Quinta-feira 25 de Novembro de 8449

Associação Europeia de Atletismo distinguiu três atletas como os melhores da época de 2021/2022

European AthleticsNa votação europeia levada a cabo pela European Athletics (EAA), quanto ao melhor atleta masculino e feminino da época de 2021/2022, a neerlandesa Femke Bol foi consagrada como a melhor no lado feminino, enquanto, no masculino, houve dois vencedores.

Numa situação inédita – face à diversidade dos votantes em toda a Europa – o norueguês Jakob Ingebrigtsen e o sueco Armand Duplantis foram considerados como os melhores porquanto receberam o mesmo número de votos.

Este resultado ajusta-se ao esperado, dado que qualquer dos dois esteve, de novo, em grande plano ao longo da época, com a votação final a provar isso mesmo; de que seria bom (e foi) que o prémio fosse atribuído aos dois, tendo presente os resultados de alto nível por ambos alcançados.

Vencedores a só em anos anteriores e em situações diferenciadas, Duplantis voltou a bater o recorde mundial do salto com vara (6,21), enquanto Ingebrigtsen assumiu-se como recordista mundial dos 1.500 metros (pista coberta), com o registo de 3.30,60, numa altura em que a queda de recordes, mundiais, europeus ou continentais, é cada vez é mais escassa, tendo como pano de fundo, em especial, os dois anos anteriores, face à Covid-19.

No lado feminino, Femke Bol ascendeu ao primeiro lugar depois de ter conquistado três medalhas de ouro nos Europeus, com os triunfos nos 400 metros, 400 metros barreiras e na estafeta de 4×400 metros.

À grega Elina Tzengko e ao lituano Mykolas Alekna foram atribuídos os prémios os prémios de “Ascenção”, enquanto o prémio ‘fair-play’ foi atribuído ao natural de Andorra, Nahuel Carabaña. Este atleta viu o dinamarquês Alex Christensen estatelado no chão, depois de uma queda na prova de 3.000 metros obstáculos, nos Europeus, e ajudou-o.

A bósnia Kada Delic Selimovic e o estónio Heiko Vaat, foram considerados os melhores treinadores.

Entretanto, surgiu a notícia de mais uma atleta, para o caso Natalya Antyukh, a ser suspensa por mais tempo (quatro anos) por ter tido controlos positivos para dopagem, processo que estava em estudo desde 2017.

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