FOJE’2013
O judoca Pedro Silva, ao conquistar o 5º lugar (-90 kg), foi o melhor atleta português na última jornada do Festival Olímpico da Juventude Europeia (12ª edição) que esta sexta-feira se concluiu na cidade holandesa de Utrecht.
Depois de “despachar” o francês Hugo Mahe (yuko) e o islandês Egill Blondal (ippon). Pedro não teve “mãos” para o russo Sultan Abdullaev , com quem perdeu (ippon), atleta que viria a conquistar a medalha de ouro
“Afastado” para as repescagens, saiu-lhe na rifa o romeno Ionut Vasian, a quem venceu (ippon), abrindo caminho para chegar às medalhas. No combate decisivo, o britânico John Jayne impôs-se a Pedro (dois Wasa-Ari) e conquistou a medalha de bronze, enquanto o representante luso terminou a prova no quinto lugar, igualando o melhor resultado (também 5º) conseguido neste FOJE’2013 por Jéssica Barreira, no Triplo Salto.
Neste último dia do FOJE’2013, Ricardo Amaral foi o 8º da final dos 200m, com 22.43, o seu novo recorde pessoal.
Na Natação, André Santos e Tamila Holub estabeleceram hoje novos recordes pessoais. O nadador do Leixões foi 10.º nos 200m bruços com a marca de 2.24,99, superando o seu anterior máximo pessoal de 2.25.49, insuficiente para atingir a final.
Tamila, por seu lado, foi 14.ª classificada nos 200m livres com 2.10.26, abaixo do seu anterior máximo pessoal de 2.12.33. João Vital foi 17.º classificado nos 200m estilos com o tempo de 2:12.33.
Apesar de Portugal não ter conseguido trazer para casa qualquer medalha, o chefe de missão, que se juntou à comitiva na passada terça-feira, manifestou o seu contentamento pela participação nacional no FOJE 2013. “O balanço é positivo, uma vez que este Festival se enquadra num formato que pretende dar a jovens atletas uma experiência competitiva e conviver com aquilo que são os ideais olímpicos. Tivemos vários atletas a demonstrar um bom nível competitivo”, frisando que “a experiência internacional é fundamental para a carreira dos atletas e condição necessária para o sucesso. É importante manter uma forte aposta nos jovens talentos e habitua-los, desde cedo, a competir para ganhar”.
Acrescentou ainda Mário Santos que “o facto de não termos alcançado nenhuma medalha demonstra que temos muito trabalho para fazer. Uma conclusão é a de termos que trabalhar melhor os talentos que temos e definir de uma vez por todas o que queremos das participações internacionais. Ressalvando, neste caso, a especificidade do evento onde, claramente, a obtenção de resultados desportivos não é o mais importante, dada a idade. No entanto terá que constituir um alerta para a forma como encaramos e preparamos os nossos atletas nesta fase”, declarações divulgadas pelo site do Comité Olímpico de Portugal.
Portugal concluiu assim a sua participação com dois quintos lugares como melhor classificação (Pedro Silva no Judo, categoria -90kg; e Jéssica Barreira – Triplo Salto), num total de nove diplomas olímpicos e vários recordes nacionais e pessoais no Atletismo e Natação.