Depois de um 0-0 ao intervalo, o Sporting retornou ao relvado cheio de “pica” e resolveu ser mais incisivo na procura do golo, o que mais precisava para pode tentar chegar aos três pontos, amealhar mais uns milhões e ficar na liderança do grupo.
Ainda que não fosse assim tão decisivo, começar desta maneira na primeira ronda da fase de grupos da Liga dos Campeões, por certo que o espírito para o futuro seria outro e os leões tiveram oportunidades para chegar, jogar e vencer.
Pese embora os alemães do Eintracht tenham sido superiores no que se refere aos remates (11-8), a verdade é que foram os leões que tiveram mais pontaria para a baliza (5-2) e também tiveram maior posse de bola (57/43%), condimentos que foram importantes para se chegar ao 3-0 final.
Edwards e Trincão foram os homens fortes que, no manobrar da equipa sportinguista, mais se distinguiram, tendo o britânico aberto o marcador (65’), depois de Pedro Gonçalves ter lançado Morita e este meter na área na direcção de Edwards, que marcou pela certa.
Dois minutos depois, Adán lançou Trincão, que trocou a bola com Pedro Gonçalves. Sendo endossada a Edwards que meteu a bola nos pés de Trimcão para fazer o 2-0.
Com esta vantagem, nem por isso o Sporting “amornou” a forma de jogar, mantendo-se sempre de olho atento, se bem que a equipa alemã não desse muita luta, até porque apenas fizeram dois remates para a baliza.
O que aproveitou o Sporting para chegar ao confortável 3-0, por intermédio de Nuno Santos, depois de Porro se ter infiltrado pelo lado direito do ataque leonino e centrar para o miolo, onde surgiu o avançado para encostar o pé à bola e esta seguir para o fundo da baliza.
Um novo recorde foi batido, com o Sporting a ganhar, pela primeira vez, na Alemanha, o que é um bom sinal para a segunda ronda, daqui a quinze dias.
Três golos em dez minutos e a expulsão de Taremi marcaram a derrota portista
Em Madrid, apesar da supremacia que teve ao longo de todo o jogo, o F. C. Porto acabou por sair derrotado do Wanda Metropolitano ao cair do pano, quando tudo parecia que o 1-1 se manteria.
Rematando muito mais (17-10) do que os alemães, dos quais 3-3 para a baliza e sendo inferior na posse de bola (46/54%), não se esperaria todo o filme dos últimos dez minutos, que começaram com a expulsão (segundo amarelo) de Taremi.
Ainda que parece não haver dúvidas que a falta cometida (81’) pelo avançado portista não era passível de amarelo, a verdade é que o árbitro manteve a decisão, sobre a qual o VAR não deu qualquer sinal negativo ao árbitro.
A jogar com dez elementos à entrada dos últimos nove minutos (que passaram a 19 porque o árbitro deu mais dez como compensação), a equipa de Sérgio Conceição acabou por sofrer o primeiro golo (90+1’), marcado por Hermoso, que rematou a bola contra o defesa João Mário, que desviou o esférico por cima de Diogo Costa e entrou na baliza portista.
Ainda que a perder e com menos um jogador, os portistas foram à luta e beneficiaram de uma grande penalidade (90+6’), quando o próprio Hermoso, ao tentar controlar a bola, desviou o esférico com a mão.
Em cima da jogada, o árbitro encontro foi peremptório e Uribe chegou ao 1-1, beneficiando de um atraso no voo do guardião Oblak, fazendo a bola entrar forte e por debaixo da mão.
Mas o melhor estava guardado para os 90+11’, quando, com os nervos à flor da pela em ambas as equipas, a defesa benfiquista se distraiu e sofreu o 2-1, imerecido.
No último suspiro do jogo, pontapé de canto a favor do Atlético de Madrid, com a boa a cair na grande área, onde Witsel, de cabeça, desviou para o segundo poste, onde surgiu, pleno de oportunidade, Griezmann que, de cabeça, marcou o golo como que por um buraco de agulha.
Há que arrebitar porque ainda faltam cinco jogos para completar esta fase de grupos, sabendo-se que as duas primeiras equipas de cada um dos oito grupos serão as únicas apuradas para os oitavos-de-final.