La vuelta
Com três prémios de montanha, o último dos quais a 1.820 metros de altitude – precisamente na linha de chegada da 14ª etapa da Volta a Espanha, este sábado realizada – João Almeida voltou a ter a alegria que desejava, ainda que talvez não completa.
Ainda assim, melhor do que nada.
Pelas dificuldades acrescidas à medida que os 160,3 km se cumpriam, pedalada a pedalada, João Almeida foi conseguindo manter a visibilidade para o topo do comando da prova e, no final, ganhar ainda alguns segundos ao actual líder, que perdeu para todos os sete primeiros da classificação geral, lugar para onde subiu o ciclista português, o que terá dado mais ânimo.
O vencedor da ligação entre Montoro e Sierra de La Pandera foi Richard Carapaz (Ineos), que cumpriu o percurso em 4h09m27s, deixando atrás de si o colombiano Miguel Angel (Astana Cazaquistão), a 8 segundos e o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), também a oito segundos, depois de um sprint serra acima nos últimos metros.
Logo a seguir (4º), chegou João Almeida (EAU), que ficou a 27 segundos, enquanto Nelson Oliveira (Movistar) foi 69º, a 13m55s e Ivo Oliveira foi o último (145º), a 29m02s.
O belga Remco Evenepoel (Quick-Step) mantém-se no comando, agora com 52h21m33s, seguido do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), a 1m49s e do espanhol Enric Mas (Movistar), a 2m33 segundos, estando a seguir os espanhóis Carlos Rodriguez (Ineos), a 3m46s e Juan Ayuso (EAU), a 4m53s.
João Almeida subiu ao 7º lugar, a 6m49s, enquanto Nelson Oliveira desceu ao 36º lugar, a 48m08s e Ivo Oliveira desceu ao 140º, a 3h06m57s.
Nas outras classificações, o dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo) comanda os Pontos; Remco Evenepoel lidera a Juventude; o australiano Jay Vine (Alpecin-Deceuninck) a Montanha e os Emiratos Árabes Unidos continuam a liderar nas equipas.
Neste domingo lugar à 15ª etapa, ligando Martos a Sierra Nevada-Alto Hoya de La Mora, com a distância de 152,6 km, num percurso com três prémios da montanha (3ª categoria, 1ª categoria a 1.490 metros e Super, na chegada, a 2.512 metros) que vão dar muito trabalho para se saber quem está em condições de ainda tentar mudar o curso da classificação.
