Assustado com o golo sofrido, o Benfica conseguiu responder de imediato para chegar ao empate e, depois, liderar o jogo frente ao Paços de Ferreira, numa partida em que dominou de princípio a fim em toda a linha, passando a liderar a Liga Bwin com dois pontos de vantagem à 4ª jornada.
Tendo iniciado o jogo com a vontade de traçar o destino (triunfo) final, a equipa benfiquista depressa se instalou no meio-campo adversário e delineou uma estratégia para tentar “efeitos rápidos” na evolução do marcador, se bem que isso não tivesse funcionado com primazia, como se poderia admitir.
Tanto mais que (13’) foi até o Paços de Ferreira a criar uma situação de golo eminente, quando Thomas cruzou para a área do Benfica, onde Kayky surgiu em situação privilegiada e endossou a bola para a baliza de Odysseas, tendo Grimaldo salvo o golo em cima da linha de baliza.
Apesar de ter metido (Otamendi) a bola na baliza do Paços (31’), o golo não foi confirmado porquanto o VAR detectou o fora de jogo de Rafa quando do passe feito por Grimaldo, o que terá dado o sinal de ataque mais premente para o Benfica chegar ao golo.
No entanto, foi o Paços de Ferreira que (39’) abriu o activo, quando, na sequência de um pontapé de canto apontado por Thomas, a bola foi afastada pela defesa benfiquista, mas foi Antunes a recuperar e a rematar de imediato, de fora da grande área benfiquista, tendo a bola sido desviada por Koffi e entrado directamente na baliza à guarda de Odysseas.
O Benfica reforçou a velocidade de ataque e (42’), chegou ao empate por intermédio de Neres, depois de uma assistência de Rafa, que rematou forte e com a bola a passar por baixo do corpo do guardião do Paços, chegando-se ao 1-1.
Mais gás ainda para o Benfica, com João Mário (45’) a rematar ao poste, tendo a bola batido ainda no guarda-redes, mas perdendo-se pela linha final.
No período de compensação (45+4’), o Benfica chegou ao 2-1, no seguimento de uma grande penalidade, provocada pelo guardião Zé Oliveira que, ao sair da baliza para tentar chegar ao cruzamento feito por João Mário, em vez de tocar na bola acertou em cheio em Bah. Chamado a converter, o próprio João Mário não falhou.
Mais “descansado” e senhor do jogo, apesar da diferença mínima no marcador, o Benfica entrou para o segundo tempo com mais calma, ainda que mantivesse a pressão sobre o Paços de Ferreira, o que originou o 3-1, alcançado por Gonçalo Ramos (56’), depois de uma jogada iniciada por Rafa, que endossou a bola a João Mário e este assistiu o jovem atacante do Benfica para fazer o golo da tranquilidade.
Ou o que se pensava que fosse. Mas não foi – ainda que o Benfica tivesse criado mais oportunidades – porquanto o Paços de Ferreira chegou ao 3-2 (80’) com um golo obtido por Koffi (o segundo para a sua conta pessoal nos marcadores), depois de, num contra-ataque rápido, Delgado ter cruzado para a área benfiquista, onde Koffi captou a bola nas costas de Otamendi e a enviou para o fundo da baliza.
Um susto que se ficou por aí.
Os 27-3 remates realizados, dos quais 6-2 para a baliza, confirmam a superioridade evidenciada pelo Benfica, que juntou ainda vantagem apreciável (69-31%) de posse de bola.
O Benfica soma e segue e é a única equipa invista, somando 12 pontos, contra os 10 do Sporting de Braga (2º), seguindo-se F. C. Porto e Portimonense (9), Estoril, Chaves e Casa Pia (7), com o Sporting na 13ª posição, com 4 pontos.
Nos marcadores, Simon Banza (Braga) comanda com 5 golos, seguido de Aziz (Rio Ave), Pedro Gonçalves (Sporting) e João Mário (Benfica), todos com 3. Dezasseis jogadores têm dois golos marcados.
A 5ª jornada inicia-se na sexta-feira, com os jogos Benfica-Vizela (19h) e Estoril-Sporting (21h15).
Isto porque na semana seguinte chegam os jogos correspondentes â primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, com o Benfica a jogar na terça-feira e F. C. Porto e Sporting na quarta-feBenfica “estremeceu”, mas venceu Paços de Ferreira e segue vitorioso na liderança da Liga Bwinira.