Quarta-feira 24 de Novembro de 4888

Sporting a remar contra a maré e … Diogo Costa sofreu três golos e ficou a cinco pontos do Porto

20220820_fcp_scp_0007Com uma maior posse de bola (62/38%) e um começo prometedor, o Sporting não conseguiu fazer essa diferença verter a seu favor quer nos remates para a baliza, onde teve ainda que “lutar” com um Digo Costa (guarda-redes portista) que parou quatro golos que pareciam certos para os lisboetas.

Como seria se esperar e a jogar em casa, os portistas souberam juntar as coordenadas para validar um triunfo robusto (3-0) e aumentar para cinco pontos a vantagem nortenha no comando da classificação, pese embora o campeonato ainda agora tenha iniciado a sua caminhada até Maio de 2023, tendo ainda aproveitado a expulsão de Porro, por ter evitado um golo portista, ao defender com as mãos.

Decorria o minuto cinco quando Porro se acercou da grande área portista para fazer um cruzamento, levando a bola a embater no corpo e Uribe e, com isso, quase enganando o seu próprio guarda-redes que, mesmo assim, conseguiu resolver a situação.

Bem “oleado”, os leões mantiveram a pressão inicial e (11’) foi Morita, na jogada iniciada por Pedro Gonçalves, que endossou a Porro, que se internou pela zona esquerda, reverteu o caminho para o centro e, rápido, rematou forte, mas viu a bola raspar no poste esquerdo da baliza de Diogo Costa e sair pela linha final.

O Porto reagiu e criou perigo, mas apenas isso, numa altura em que os leões somavam 59% de posse de bola e tinha feito dois remates para a baliza, com os portistas em “branco”.

A partir desta altura, paulatinamente, o Porto assenhorou-se da dinâmica mais rápida e Uribe chegou à área sportinguista para criar perigo, tendo Adán resolvido o assunto, pese embora os leões terem voltado ao contra-ataque e Edwards não conseguiu controlar a bola, perdendo-se a oportunidade de criar perigo.

À passagem da meia hora de jogo, Adán voltou a estar em evidência, tendo Bruno Costa (33’) marcado um livre directo, perto da zona da marcação da grande penalidade, que bateu na barreira e perdeu-se mais uma oportunidade, sendo que os leões deixaram de conseguir rematar à baliza de Diogo Costa.

20220820_fcp_scp_0002Perante essa falta de “apetite” do leão, o Porto chegou-se à frente e acabou por abrir o activo (42’), depois de João Mário ter cruzado para a área, Adán não saiu bem e perdeu a bola, que seguiu para um Evanilson oportuno e chegar ao 1-0. Golo que, à beira do intervalo, podia significar mais problemas para os leões, já de si com pouca chama e garra.

Aproveitando a vantagem e ainda no calor dos aplausos, o Porto manteve a pressão, mas acabou por ser o Sporting a ficar perto do empate (45+4’), que foi negado por Diogo Costa, o guardião portista que começou aí a ganhar o jogo.

No segundo tempo, com o Porto mais “mandão”, os comandados de Sérgio Conceição iniciaram o processo de consolidação, continuando a aproveitar as “deixas” ofertadas pelos leões, com Bruno Cota (54’) a tentar, de longe, o 2-0, mas errou o alvo.

Porro voltou a estar em evidência (57’), ficando bem colocado para rematar, depois de receber a bola, de calcanhar, de Trincão, mas deu um passo a mais e ficou sem bola.

20220820_fcp_scp_0010Matheus Reis (71’) pela direita, chegou-se à baliza de Diogo Costa, rematou forte mas o guardião portista estava em dia sim e desviou para longe, perdendo-se o efeito da excelente jogada leonina, chegando-se (75’) ao momento crucial da partida: Galeno, com o Porto no ataque, vislumbrou uma “baliza aberta” e rematou forte e colocado, levando a bola o selo de golo, mas não entrando na baliza porquanto Porro saltou de braços abertos e “defendeu” com uma das mãos, o que correspondeu a uma grande penalidade para o Porto, tendo ainda siso expulso.

Chamado à cobrança, Uribe marcou e o Porto passou a vencer (2-0), com a vantagem de ter ainda mais um jogador em campo, numa altura em que, a quinze minutos do final, não se acreditava que os leões conseguissem recuperar a desvantagem, o que não era líquido, se bem que os leões já tinham perdido toda a auréola alcançada nos primeiros minutos do encontro.

Sem objectividade, estaleca, “estrelas” que fizessem a diferença, os leões tentaram gerir o resultado e, até, reduzir a desvantagem – tendo criado mais uma oportunidade (83’) que Diogo Costa, imperial, voltou a negar.

Mas Adán voltou a não estar bem e (85’) cometeu grande penalidade sobre Galeno (ataque às pernas do avançado portista dentro da grande área), que o próprio Galeno cobrou com arte, fazendo o 3-0.

E o 4-0 também surgiu (90+4’), quando Veron introduziu a bola na baliza de Adán, golo que foi invalidado por falta do atacante portista sobre Fatawu.

Foi um jogo com mais emoção do que técnica, com o Porto a fazer 11-8 remates, dos quais 5-4 para a baliza, com a tremenda vantagem de marcar três e o Sporting nem se estrear.

É o futebol a mexer com tuto e com todos. Desta vez sem problemas disciplinares de maior, o que também é bom.

O Chaves (golo de Marrero, 8’) recebeu e empatou (1-1) com o Vizela (golo de Zohi, 40’), tendo João Teixeira (71’) e Sarmiento (78’) sido expulsos, numa partida equilibrada.

Por seu lado, o Arouca foi vencer (2-1) o Santa Clara em Ponta Delgada (Açores), depois de Rildo ter aberto o activo (50’) para os açorianos, Mújica (61’) empatou e João Basso (76’, de grande penalidade) obteve o segundo dos arouquenses, num encontro também pautado por um equilíbrio, quase simétrico.

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