A fuga esteve perto de chegar, mas Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling) acabou com a esperança dos adversários acelerando para a vitória num sprint poderoso. João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) foi segundo e perdeu a camisola verde, dos pontos, e António Carvalho (Glassdrive-Q8-Anicolor) fechou na terceira posição.
Com isso, não houve mudança de líder, pelo que tudo ficou na mesma na sexta etapa, esta quinta-feira, tendo o dia de hoje oferecido aos corredores uma tirada mais tranquila.
Os 159,9 quilómetros, que ligaram Águeda e Maia iniciaram-se a grande velocidade, com várias tentativas de fuga. Foi ao quilómetro nove que se deu a primeira fuga, composta por nove corredores, que nunca conseguiu ganhar muita vantagem em relação ao pelotão. O grupo viria a ser alcançado logo após a primeira meta volante, em Oliveira de Azeméis.
Pouco depois, cerca do quilómetro 60, surgiu novo ataque no pelotão. A nova fuga era composta por sete corredores, entre eles Keegan Swirlbul (Human Powered Health), Unai Cuadrado (Euskatel-Euskadi), Tiago Antunes (Efapel Cycling), Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Márcio Barbosa (ABTF Betão-Feirense) e José Mendes (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho). A este grupo, que chegou a ter mais de três minutos de vantagem, viria mais tarde a juntar-se também Rafael Lourenço (Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel).
No pelotão a Glassdrive-Q8-Anicolor foi assumindo as despesas da corrida e, na primeira passagem pela meta, a sensivelmente 15 quilómetros do final, a diferença para a frente tinha já diminuído para 30 segundos. Nesta altura, na fuga, não havia grande entendimento, com José Mendes a ganhar alguma vantagem para os restantes corredores que seguiam no mesmo grupo.
Os restantes elementos da fuga foram sendo absorvidos pelo pelotão, sobrando apenas Luís Gomes e Hugo Nunes, que se juntaram pouco depois a José Mendes em cabeça de corrida. O trio ainda ganhou cerca de 15 segundos para ao pelotão, mas acabariam por ser alcançados a faltarem seis quilómetros para o final. Pouco tempo passou até que fosse lançado novo ataque, desta feita, por parte de Txomin Juaristi (Euskatel-Euskadin) e Robin Carpenter (Human Powered Health). A equipa Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados assumiu a perseguição e acabou com esta iniciativa por parte dos dois corredores.
No último quilómetro quem acelerou primeiro foi Maurício Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor), com o objetivo de lançar Fábio Costa. No entanto, nos últimos metros, o americano Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling) foi mais forte e voltou a vencer na Volta a Portugal Continente, recuperando assim a camisola verde, dos pontos, que já tinha vestido no início da prova. João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) foi segundo, e fica agora a seis pontos do topo da tabela geral por pontos. António Carvalho (Glassdrive-Q8-Anicolor) foi o terceiro a cortar a linha de meta.
Na geral individual, não houve quaisquer alterações, mantendo-se Federico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor) na liderança, com a camisola amarela, seguido do seu colega de equipa, Maurício Moreira, a sete segundos, e Luís Fernandes (Rádio-Popular-Paredes-Boavista) na terceira posição a 38 segundos. Maurício Moreira segue líder da montanha, Jokin Murguialday (Caja Rural-Seguros RGA) veste a camisola branca da juventude e a Glassdrive-Q8-Anicolor lidera por equipas.
Nesta sexta-feira, o pelotão da Volta a Portugal terá pela frente uma tirada de 150,1 quilómetros, que ligará Santo Tirso e Braga. Esta é uma etapa que, dadas as suas características, é propícia à chegada de uma fuga, isto porque haverá apenas um prémio de montanha de quarta categoria, ao quilómetro 70,9, e um de segunda categoria a menos de 10 quilómetros da meta.
Depois da chegada a esse topo, será sempre a descer até Braga, onde será encontrado o vencedor da sétima etapa.