Na sequência da operação “Prova Limpa”, levada a cabo pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, em finais de Abril, oito ciclistas e dois dirigentes da equipa nortenha foram suspensos preventivamente.
A suspensão determinada aponta para quatro meses (120 dias), se bem que possa ser alterada em função das “démarches” que ainda estão a decorrer, do que já foi dado conhecimento aos ciclistas (notificados) e aos dirigentes do staff da equipa, segundo fontes conhecedoras do processo.
Ainda que seja admitido recurso para a suspensão agora decretada, é provável que a equipa portista não seja autorizada a estar na Volta a Portugal.
Entretanto, o ciclista português Edgar Pinto foi suspenso por quatro anos pela União Ciclista Internacional (UCI) por “uso de métodos e/ou substâncias proibidas”, com a sanção a vigorar até Outubro de 2024.
De acordo com a lista actualizada de castigos da UCI, a suspensão de Edgar Pinto vigora até 15 de Outubro de 2024, com os seus resultados a serem apagados entre 31 de Julho de 2018 e 16 de Outubro de 2020, incluindo o terceiro lugar na Volta a Portugal de 2018.