A Equipa Portugal estreou-se, esta sexta-feira, no torneio de Pólo Aquático (sub-18) dos Jogos do Mediterrâneo Oran 2022 com uma derrota frente à Eslovénia, por 18-5.
Os eslovenos chegaram ao final do primeiro período a ganhar 5-0; no segundo dilataram a vantagem para 10-1, tendo o golo português sido marcado à beira do intervalo.
O terceiro período foi mais equilibrado, com quatro golos para os eslovenos e dois para a Equipa Portugal. Com 14-3 no marcador, na parte final, a Eslovénia marcou mais quatro vezes e os jogadores portugueses duas.
Para Gonçalo Abrunhosa, treinador nacional desta disciplina aquática, “esta seleção, historicamente, seria a mais acessível. Tínhamos alguma dificuldade em perceber qual era o nível que a Eslovénia ia apresentar, mas face ao passado antecipámos que seria a equipa mais fraca” entre as restantes componentes do grupo: Sérvia, Montenegro e França.
Abrunhosa revelou ainda que “continuamos a fazer a mesma análise, mas não conseguimos estar no jogo como queríamos. Ainda assim, estamos orgulhosos daquilo que os jogadores conseguiram fazer. Acho que lutaram sempre com tudo e é com este tipo de experiências que podemos dar aos jogadores que eles podem evoluir. A partir daqui vamos jogo a jogo tentar corrigir aquilo que está ao nosso alcance”.
O jovem Diogo Pinto estreou-se nos Jogos do Mediterrâneo e considerou que “esta é uma boa experiência, para melhorar”.
No sábado, a Equipa Portugal vai defrontar a França na 2ª jornada do torneio, tendo o citado técnico referido que “os erros que cometemos não os queremos repetir”.
Esta sexta-feira foi ainda dia para o sorteio da competição de Petanca, que ditou que, na prova de Dupletes, a partir das 16h30 de domingo, Portugal, com Hugo Dores e Vítor Peres, defronte Argélia e Marrocos, no grupo 1, apurando-se para a fase seguinte os dois primeiros classificados.
Vítor Peres, de 32 anos, é estreante nos Jogos do Mediterrâneo e salientou que “estamos ao nível deles [Argélia e Marrocos], não somos inferiores. Vencendo a primeira partida, a moral é outra. Se apresentarmos o nosso jogo, tudo é possível”.
Hugo Dores, 40 anos, repete em Oran 2022 a experiência de há quatro anos, em Tarragona 2018 e aproveitou para salientar que “Marrocos é a equipa favorita a vencer a competição, a Argélia está a jogar em casa. No grupo não tivemos sorte, por só passarem dois. Num grupo de quatro passam três. É muito importante ganhar logo a primeira partida. Em 2018 perdi nos quartos-de-final, mas este ano acredito que posso chegar à decisão das medalhas”
Na competição de precisão individual, Hugo Dores entra em ação às 8h30, apurando-se diretamente os quatro primeiros atletas para os quartos-de-final. Às 11h30, disputa-se a ronda 2 de qualificação com os sete não apurados na primeira, qualificando-se os melhores quatro também para os quartos-de-final.
Na competição de dupletes, Egito, Mónaco, Espanha e Itália formam o grupo 2; Turquia, França, Tunísia e Andorra estão no grupo 3.
Esta 19ª edição dos Jogos do Mediterrâneo Oran 2022, na Argélia, começa oficialmente neste sábado com a realização da Cerimónia de Abertura no novo Estádio Olímpico de Oran.
Filipa Martins (Ginástica Artística Feminina) e João Monteiro (Ténis de Mesa) são os atletas da Equipa Portugal escolhidos para porta-estandartes no desfile das 26 delegações participantes. Ambos estreantes nos Jogos do Mediterrâneo, os dois têm já um currículo desportivo assinalável, que inclui participações em Jogos Olímpicos.
Filipa Martins, 26 anos, participou nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e em Tóquio 2020 e referiu que “ser porta-estandarte neste evento é um prazer e um orgulho. Não estava à espera de ser escolhida. Estou entusiasmada e é uma grande novidade para mim. É um orgulho poder inspirar os mais novos”.
João Monteiro, 38 anos, participou em Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020, teve oportunidade de salientar que “o facto de representar o meu país em qualquer prova internacional, para mim já é motivo de grande orgulho. Ter o privilégio de levar a bandeira portuguesa e ser um dos porta-estandartes nos Jogos do Mediterrâneo é uma honra muito grande e certamente vai ficar como um dos momentos marcantes da minha carreira porque isto para mim é como se tivesse ganho uma medalha de ouro”.