A Seleção Nacional sub-21 venceu, este sábado, no Estádio Cidade de Barcelos, a Grécia (2-1), no último jogo da fase de qualificação para o Europeu-2023.
No centésimo jogo realizado por Rui Jorge e a respectiva equipa técnica pelos sub-21, e com a qualificação para a fase final garantida, a primeira nota vai para o público de Barcelos, que não só aderiu em massa – 11 523 espectadores – como também “empurrou” os jogadores portugueses para o triunfo.
Depois de uma primeira parte em que o 0-0 talvez não fosse desajustado pela escassez de oportunidades de golo, a equipa nacional entrou melhor no segundo tempo e conseguiu materializar a sua superioridade com os golos de Paulo Bernardo (48’) e Gonçalo Ramos (56’). O avançado consolidou a sua posição como melhor marcador desta fase de qualificação, apontando o 12º golo em 10 partidas.
A formação grega, que terminou a sua participação neste apuramento em 3º lugar, atrás da Islândia (vai a play-off), ainda reduziu a desvantagem no marcador aos 90’+1, por Koutsias, mas o marcador não sofreu alterações até ao final e Portugal garantiu o triunfo.
O conjunto português obteve neste apuramento 9 vitórias e 1 empate, 41 golos marcados (melhor ataque até ao momento) e 3 sofridos (segunda melhor defesa até ao momento, em igualdade com os Países Baixos).
Quanto ao jogo, Rui Jorge, seleccionador nacional, salientou que ”era claro para toda a gente que faltou intensidade na primeira parte na nossa equipa, o estava demasiado tranquilo para o que gostamos. A Grécia quebrou um pouco o jogo e não fomos inteligentes a perceber e alterar isso.
Com a nossa qualidade, devemos jogar bem e não acredito em jogar bem sem intensidade, é muito difícil isso acontecer, intensidade e intencionalidade.
Ao intervalo, falámos, voltou tudo ao zero, fomos mais rápidos, mais intensos, defensiva e ofensivamente, e o jogo mudou completamente.
Sabemos que os que chamamos têm capacidade para estar aqui, seja qual for a situação e queremos demonstrar a qualidade da nossa equipa. O apuramento parece fácil, mas sabemos que não é nada fácil em 10 jogos ter nove vitórias e um empate, mesmo grandes seleções europeias, como Alemanha, França ou Espanha, é dificílimo.
Ir à Roménia e à Geórgia [no Campeonato da Europa] e fazer com que as pessoas gostem de nos ver jogar e do comportamento desportivo dos nossos jogadores. Esse tem sido o nosso lema ao longo dos anos e não nos temos dado mal, mas os resultados só acontecem se continuarmos a pensar da mesma forma e a ter o mesmo comportamento”