Terça-feira 03 de Dezembro de 2024

Presença brilhante de Portugal nos Ibero-americanos de atletismo ao obter 17 medalhas

Atl-IberoAmericanos-22-05-2022

DR

Portugal conquistou mais sete medalhas no último dia dos Campeonatos Ibero-Americanos de Atletismo que terminaram, este domingo, em La Nucia (Espanha), realçando-se as de ouro de Leandro Ramos e de Isaac Nader, somando 17 (3-6-8) no final.

De registar a terceira posição alcançada por Portugal na classificação colectiva e a quarta na tabela do número de medalhas conquistadas, o que é digno de registo.

Leandro Ramos, vindo de uma excelente participação no meeting de Doha, da Liga Diamante, onde foi quarto classificado com recorde de Portugal (84,78), não começou muito bem o concurso, mas chegou aos 80 metros no terceiro ensaio e melhorou para 81,37 metros ao quinto ensaio e conquistando o ouro, ficando bem perto do recorde dos campeonatos (81,75).

Isaac Nader, chegado com o melhor recorde pessoal dos participantes, não se deslumbrou e soube usar as suas capacidades e esperar pela melhor oportunidade para arrancar um triunfo expressivo na prova em que os espanhóis se mostraram muito fortes, chegando ao fim destacado (3.43,86).

Lorene Bazolo voltou a empolgar-se na derradeira jornada e conquistou a terceira medalha nestes Campeonatos, onde conquistou a medalha de prata nos 200 metros com o registo de 23,67,a que juntou à dos 100 e dos 4×100 metros. Rosalina Santos foi sexta classificada (24,08).

As outras medalhas, todas de bronze, foram conquistadas por Tsanko Arnaudov, no lançamento do peso, com melhor marca do ano (20,43), em prova ganha pelo campeão mundial de pista coberta, Darlan Romani (Brasil); e pelos oitocentistas Patrícia Silva, que chegou ao fim com 2.04,23 (recorde pessoal); por José Carlos Pinto, que fechou a corrida de 800 metros em 1.46,61 (também um recorde pessoal).

José Carlos Pinto integrou ainda o quarteto português (com João Coelho, Ricardo dos Santos e Mauro Pereira) que obteve a medalha de bronze na estafeta de 4×400 metros, com 3.07,23, a oitava melhor marca portuguesa de sempre.

João Vítor Oliveira foi quarto classificado nos 110 metros barreiras (13,95, melhor marca portuguesa do ano). Nesta mesma final, Abdel Larrinaga, que já caíra na meia-final, voltou a não ser feliz e a queda de hoje até o impediu de terminar.

Terminaram na quinta posição os atletas Delvis Santos, nos 200 metros (21,33 segundos) e Evelise Veiga, no triplo-salto (13,95 metros); enquanto Irina Rodrigues, no lançamento do disco (56,73 metros); Olímpia Barbosa, nos 100 metros barreiras (13,49) e Anabela Neto, no salto em altura (1,75 metros) se classificaram na sexta posição.

Portugal fechou a sua presença nestes Campeonatos com a terceira prestação de sempre, somando 17 medalhas, atrás das 21 de 1998 (ano m que Portugal organizou estes campeonatos em Lisboa) e das 18 da edição inaugural, em 1983 (Barcelona).

A Espanha liderou o medalheiro, com 30 medalhas (14 de ouro, 8 de prata e 8 de bronze), seguida da República Dominicana, com 14 (6-5-3), de Cuba, com 10 (5-3-2), do Brasil, com 22 (4-10-8), e de Portugal, com 17 (3-6-8).

Em termos de pontuação, de finalistas, a Espanha somou 309 pontos, contra 261 do Brasil, com Portugal a fechar em terceiro, com 182 pontos.

 

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