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Etapa nas montanhas criou calafrios mas João Almeida manteve a 7ª posição no Giro de Itália

giro d italia 13 maio 2022

Giro d’Italia

Com quatro montanhas para ultrapassar – desde os 594 a 1405 metros – eram esperadas dificuldades acrescentadas para o enorme pelotão que roda em mais uma edição do Giro de Itália, cumprida esta sexta-feira.

De maneiras diferentes – ainda que sempre a pedalar – a discussão para obter as melhores posições finais foram sendo feitas em função da disposição dos ciclistas no ponto em que se iniciavam as subidas (594 metros aos 45,6 km; 1.402 metros aos 90,1 km; 1.405 metros aos 135,6 km e 1.255 metros aos 172,2 km), que acabaram por criar dificuldades para alguns e nem tanto para outros, conforme as capacidades morfológicas de cada um.

Um exemplo flagrante – ainda que possa ter acontecido algo de anormal – verificou-se por parte do francês Démare (que tinha vencido as duas últimas etapas), que acabou por, nesta etapa das montanhas, terminar a 42m35s (150º lugar) do vencedor.

O mesmo se pode dizer de Rui Oliveira, o jovem ciclista português da UAE que, nesta sexta-feira terminou na 146ª posição, a mais de quarenta minutos do vencedor.

Isto e muitas outras situações que valem pelo que valem, que colocam o desporto puro acima de tudo e, como diz o ditado português, “quem tem unhas é que toca guitarra”, tendo o holandês Koen Bouwman (Jumbo Visma) completado os 196 km na primeira posição, com 5h12m30s, numa corrida longa, repleta de subidas, chegando fresco para sprintar e ganhar dois segundos ao francês Banke Mollena (Trek Segafredo) e ao italiano Davide Formolo (UAE), respectivamente segundo e terceiro.

Outro francês, Ton Dumoulin (Jumbo Visma) foi 4º (a 19 segundos) e Davide Villella (Cofidis), foi 5º (a 2m25s).

João Almeida (UAE) teve um comportamento brilhante, mantendo um sangue frio próprio de grande campeão e soube andar sempre por perto das alturas em que se previam algumas mexidas, para chegar ao fim da etapa na 8ª posição, a 2m59s do vencedor, enquanto Rui Costa (UAE) demonstrou capacidade de sofrimento e começou a recuperar na geral, depois de chegar no 47º lugar (a 3m24s), com Rui Oliveira (UAE) a fechar num 152º posto muito longe (a 42m35s) do líder.

No meio disto, foi curioso verificar que a classificação geral não teve uma única alteração em relação aos doze primeiros ciclistas e que Rui Costa subiu do 58º ao 47º lugar, com Rui Oliveira, ainda assim, a subir de 147º para 146º.

Assim e após mais esta etapa, o espanhol Juan Perez Lopez (Trek) continua a liderar, agora com 28h39m05s, seguido de Lennard Kamna (Bora Hansgrohe), a 38 segundos; Rein Taaramae (Intermaché), a 58 s; Simon Yates (Bike Exchange), a 1m42s e Mauricio Vansevenant, a 1m47s.

João Almeida (UAE), a 1m58s, enquanto Rui Costa está no 47º posto, a 15m20s e Rui Oliveira na 146ª posição, a 1h44m48s.

Juan Perez López (Trek), continua com a camisola de líder (Rosa) e com a da Juventude; com a da Montanha a ser agora pertença de Koen Brouwman; enquanto a Trek Segafredo passou a liderar a classificação por equipas, com a Bora Hansgrohe a dez segundos.

Neste sábado, o Giro d’Itália cumprirá a 8ª etapa, na ligação Napoli-Napoli, numa distância de 153 km, cujo percurso será praticamente plano de princípio a fim. Aí estarão os roladores para tratar do assunto.

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