A cidade japonesa de Yokohama (Japão) foi a escolhida para o tiro de partida para o Mundial de Triatlo de 2022, onde Portugal vai estar representado por cinco dos melhores praticantes portugueses e mundiais.
João Silva, Ricardo Batista e Vasco Vilaça e Maria Tomé e Melanie Santos – que se enonctrm já no Japão – compõem as equipas nacionais que, na madrugada de sábado, tentarão obter os melhores resultados, como primeiro teste a caminho dos Jogos Olímpicos de Paris’2024.
José Estrangeiro, director técnico nacional, salientou que “estamos com motivação e esperança de entrarmos bem no campeonato do mundo. Os atletas estão motivados e a Federação tem tentado criar todas as condições para que possam dar o seu melhor”.
O campeonato do mundo de triatlo disputa-se em sete etapas, sendo a última a finalíssima em Abu Dhabi. Até lá, os triatletas vão passar por Leeds, Montreal, Hamburgo, Cagliari e Bermudas.
Para estrear nesta competição, a Federação de Triatlo deu conhecimento que “os novos equipamentos da seleção dão luz ao tema da proteção dos oceanos e sustentabilidade ambiental, assumindo esse como um dos projetos de responsabilidade social da FTP até aos Jogos Olímpicos de Paris’2024”.
A esse propósito, Filipe Mendonça, responsável de comunicação da FTP, explicou que “entendemos que o desporto tem de ser um motor de transformação social e não podíamos ficar de fora deste apelo global. Portugal é um País com quase mil quilómetros de costa atlântica, e se contarmos com a nossa Zona Económica Exclusiva, 97% do nosso País é mar. Faz sentido assumirmos este desafio da proteção dos oceanos, não só através da sensibilização – como é o caso dos novos equipamentos -, como de ações concretas que iremos desenvolver para tornar as provas mais sustentáveis, mais amigas do ambiente”.
O mar está presente em tons de verde água, com ondas que se estendem do peito até às costas dos novos modelos. Para denunciar as ameaças à vida marinha, a FTP optou mesmo por incluir as imagens de corais na zona lateral dos equipamentos. A produção ficou a cargo da EM3, empresa nacional, outro dos requisitos que a FTP considerou essencial para ajudar a economia interna.
“Roma e Pavia não se fizeram num dia. Este é apenas um tiro de partida simbólico para aquilo que queremos fazer: ir reduzindo a utilização de plástico, encontrar alternativas com materiais sustentáveis, desenvolver ações de sensibilização e deixar uma herança federativa mais amiga do ambiente”, reforçou Filipe Mendonça