Com mais de centena e meia de ciclistas a chegaram ao fim da 6ª etapa – que ligou Palmi a Scaleia, numa distância de 192 km – quase se pode dizer que este dia foi de “excursão”, porquanto nada se alterou quanto à ordenação das várias classificações do Giro de Itália.
Mais fortes – tal como aconteceu na quarta-feira – os três primeiros foram à procura das bonificações (que podem dar muito jeito em função das diferenças que poderão surgir a qualquer altura) e foram os únicos a beneficiar do “passeio” desta quinta-feira.
Pelo que João Almeida (UAE) se manteve impávido e sereno e chegar na 26ª posição, enquanto Rui Oliveira foi 73º e Rui Costa andou pelo fundo do pelotão (146º) também a rodar para … o futuro, que é já amanhã.
Tal como na quarta-feira, o francês Arnaud Démare (Groupama), voltou a impor-se nas pedaladas finais para conquistar a segunda etapa consecutiva, chegando ao fim com 5h02m33s, superiorizando-se a Caleb Ewan (Lotto Saudal) e a Mark Cavendish (Quick Step), que fecharam o pódio por esta ordem, seguindo-se Binian Girmay (Intermarché) e Giacomo Nizzolo (Israel).
Após esta etapa, a geral não se modificou e o espanhol Juan Perez Lopez (Trek) continua a liderar, agora com 23h23m36s, seguido de Lennard Kamna (Bora Hansgrohe), a 38 segundos; Rein Taaramae (Intermaché), a 58 s; Simon Yates (Bike Exchange), a 1m42s e Mauricio Vansevenant, a 1m47s.
João Almeida mantém o 7º lugar, a 1m58s, enquanto Rui Costa também está no 58º posto, a 14m55s e Rui Oliveira na 147ª posição, a 35m12s.
Juan Perez López (Trek), acumula a camisola de líder (Rosa) com a da Juventude; com a da Montanha a manter-se também em Lennard Kamna (Bora); nos Pontos, Arnaud Démare (Groupama) reforçou a posição, enquanto a Bora Hansgrohe comanda a classificação colectiva.
Nesta sexta-feira, o Giro d’Itália cumprirá a 7ª etapa, entre Diamante e Potenza, numa distância de 196 km, desta vez com quatro montanhas para cumprir.
A primeira surge aos 45,6 km (594 metros); a segunda aos 90,1 km (1.402 metros); a terceira aos 135,6 km (1.405 metros) e a quarta aos 172,2 km (1.255 metros), o que, por certo, dará um andamento diferente do que se tem verificado até agora, no que será um teste mais difícil para toda a concorrência, ainda que muita coisa ainda haverá para ver ao longo do percurso