Sábado 23 de Novembro de 4154

Keneth Renju e Tsehay Beyan venceram EDP Meia Maratona de Lisboa mas sem recordes

Keneth Renju EDP Meia Maratona de Lisboa 2022 maio 8

EDP Meia Maratona de Lisboa

O queniano Keneth Renju e a etíope Tsehay Beyan venceram a EDP Meia Maratona de Lisboa – que vestiu, desportivamente, a zona ribeireinha de Lisboa – num facto previsível ainda que, desta vez, sem recordes.

Se a supremacia de etíopes e quenianos era esperada, face aos atletas em presença, também é verdade que a “culpa” dos tempos finais se deveu, de certa maneira, à temperatura que se fez sentir na manhã deste domingo, que atingiu os 22º na hora do tiro de partida, pese embora tenha sido uma corrida onde o vento foi calmo.

Por outro lado, devido à mudança de percurso, porquanto a prova teve a partida na fronteira entre os concelhos de Oeiras (Algés) e Lisboa, com chegada junto do Centro Cultural de Belém, facto que tornou o ambiente algo mais quente, pela falta de “respiração”, se bem nem todos os atletas se tivessem referido a isso.

Na corrida feminina (10h05), em especial quanto à elite, quatro atletas (Tsehay, Gotytom, Lonah e Brigid) colocaram-se na frente da corrida pouco depois da partida e, nos primeiros 5 km cumpridos, seguiam isoladas (15.54 minutos), o que se repetiu nas passagens pelos 10 km (31.37) e 15 km (47.25).

Com os 20 km à vista (1.03.27), Gotyton já estava descolada cerca de duzentos metros, enquanto as restantes três se apresentaram nos últimos 1,097 metros ombro a ombro, com Tsehay Beyan a bater Brigid Kosgei (recordista mundial da maratona), chegando com 1.06.44, menos dois segundos que Beyan (que venceu a prova pela segunda vez), com Gotyton Teklezgi a fechar o pódio com 1.07.11. Quarto lugar para Lonah Salpater (1.08.33) e quinto para Sofia Yaremchuk (1.10.35).

A melhor portuguesa foi Solange Jesus (14ª, com 1.14.53), seguindo-se Susana Cunha (15ª, com 1.16.53) e Diana Sousa (19ª, com 1.22.21).

Na prova masculina, a luta foi mais renhida mas apenas até perto do 10º km, quando Keneth Renju se isolou e caminhou até ao final numa passada larga, à vontade, mas sem atingir o recorde, face às “limitações” do tempo que se fazia sentir, finalizando com 1.00.13.

O trio que restou acabou por se manter quase unido até perto do final, se bem que Huseyidin

Esa teve que sprintar forte para chegar na segunda posição (1.01.00), à frente de Elvis Cheboi (1.01.03) no fecho do pódio. Kipkmoi foi 4º (1.01.08) e Tesfahun Akallnew terminou em 5º (1.02.16), confirmando a supremacia global dos atletas africanos.

Rui Silva, que passou a representar o Sporting (vindo do Benfica), foi o melhor português, com um honroso 8º lugar (1.04.59), seguindo-se (9º) Luis Saraiva (Sporting de Braga), com 1.05.44; Fábio Pinto (Feirense), com o mesmo tempo, na 11ª posição e Hermano Ferreira (1.07.56), este que foi o melhor luso em 2021.

A notícia triste deste evento foi o falecimento de um atleta, originário da Holanda, após ter finalizado a corrida, tendo o Maratona Clube de Portugal apresentado, publicamente, sentidas condolências à família.

Garret subiu a 7º no Mundial no Decatlo

Garrett Scantling (EUA) venceu o Campeonato de Provas Combinatas da Federação norte-americana, ao somar 8.867 pontos, que passou a ser a sétima melhor marca mundial de sempre no Decatlo.

Por seu lado, Kyle Garland (EUA) estabeleceu o recorde universitário ao somar 8.720, ficando em segundo lugar.

 

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