Ao perder na visita à Cidade dos Arcebispos, o F. C. do Porto perdeu uma boa oportunidade de quase confirmar-se como Campeão de Portugal de 2021/2022, porquanto o Sporting ficou a seis pontos e faltam três jogos para o fim da competição.
Num fim-de-tarde em cheio, entre o “lusco-fusco”, o Sporting de Braga apresentou-se iluminado ainda pela festa da Páscoa, trazendo a luz suficiente para poder inverter as previsões que eram mais positivas – com o triunfo quase certo, pese embora os bracarenses tenham confirmado, ao longo da época, em termos nacionais e internacionais, que são uma equipa aguerrida, guerreira e … matreira, como se verificou nesta segunda-feira.
O triunfo do Braga não foi uma “revolução”, nada que se pareça, mas foi um aproveitar das oportunidades que lhes permitiu estar atenta no momento preciso, aliás como se comprova pelo número de remates para a baliza (5-3) que os homens de Carvalhal criaram, para chegar ao simples (mas precioso) golo com que garantiu os três pontos.
Se é verdade que os portistas dominaram nos remates (19-9) e na posse de bola (64/36%), não o é menos que isso revelou que não basta ter superioridade. É essencial que se concretizem os objectivos.
Ricardo Horta – foi isso que fez (54’) quando aproveitou uma desatenção de Pepe e chutou para o fundo da baliza de Diogo Costa, que não conseguiu fazer melhor.
No Bessa, o Sporting esteve melhor que noutros jogos anteriores – o Boavista também não deu luta por aí além – e dominou em toda a linha, como se comprova pelo 3-0 (que podiam ser 4-0 porque o golo foi legal) final, depois de Matheus Nunes (37’), Abascal (58’, na própria baliza) e Tabata (83’ e de grande penalidade) terem feito o gosto ao pé.
Na estatística, as duas equipas empataram nos remates (10-10), se bem que os leões chutaram mais à baliza (5-1) e tiveram mais posse de bola (62/38%).
Com esta “pequena” surpresa (sobre o resultado) ver e perceber o que poderá acontecer nas últimas três jornadas onde, se não houve alterações regulamentares, os jogos vão ser marcados em função da classificação de cada equipa, por forma a, finalmente (?), a ética, a transparência e a integridade estejam presentes para que não haja conflitos de interesses quanto aos horários dos jogos e ninguém ser beneficiado indevidamente.
A propósito, a classificação, após esta 31ª jornada, ficou alinhada como segue: F.C. Porto (82 pontos), Sporting (76), Benfica (68), Braga (59), Gil Vicente (48), Guimarães (43), Marítimo e Paços Ferreira (37), Santa Clara e Estoril (36), Portimonense (35), Boavista (33), Vizela (32), Famalicão (30), Arouca (27), Moreirense e Tondela (26), B-SAD (25).
Nos marcadores, Darwin (Benfica) continua a liderar com 25 golos, à frente de Taremi (FC Porto), com 18; Ricardo Horta (Braga), com 16; Fran Navarro (Gil Vicente), com 15; Luiz Dias (FCPorto), com 14; Evanilson (FCPorto), com 13; Estupiñán (Guimarães) e Banza (Famalicão), com 12.
