UEFA_Liga Europa
Com o triunfo alcançado, esta quinta-feira, o Sporting de Braga de Carlos Carvalhal deu um passo importante para se qualificar para as meias-finais da Liga Europa, no que será um óptimo prémio para esta época de 2021/2022.
Ainda que a supremacia em termos de posse de bola tivesse sido dos escoceses (53/47% – com maior relevo na parte inicial do jogo), a verdade é que os bracarenses remataram mais (5-4), dos quais 4-3 para a baliza, garantindo uma vitória conquistada com muito suor e garra, até porque o Rangers entrou mais forte e até difícil de “domar” na parte inicial da partida.
Com uma compleição física mais elevada, os homens dos Rangers obrigaram os bracarenses a jogarem um pouco recuados, com o guardião Matheus a ter uma acuidade à altura para suster qualquer hipótese de golo que podia surgir, como aconteceu.
O primeiro grande momento para os bracarenses foi (25’) a possibilidade de terem marcado mas a bola, caprichosamente, foi bater no poste e a jogada perdeu-se. Yan Couto endossou a bola para Rodrigo Gomes, que recebeu e mandou para o lado contrário onde se encontrava, onde surgiu, rápido, Abel Ruiz a deixar passar a bola e esta acabar nos pés de Ricardo Horta, que atirou forte mas ao poste.
Aproveitando este lance, os bracarenses mantiveram a pressão alta e, no minuto seguinte, André Horta, colocou a bola no fundo da baliza do Rangers, golo que não foi validado depois de se recorrer ao VAR, porquanto a jogada foi precedida de uma falta cometida por um jogador do Braga, que pisou o pé a um defesa escocês.
Com o encontro a chegar a um ponto de maior equilíbrio, porquanto o Braga começou a chegar-se mais à frente, acabou por acontecer o golo para o Sporting de Braga, obtido (40’) por Abel Ruiz.
Numa jogada que começou em Yan Couto, a bola seguiu para Iuri Medeiros que, de calcanhar, colocou a bola nos pés de Abel Ruiz para rematar, em arco, com a bola a entrar quase rente ao poste mais longe, num golo de belo efeito.
Depois do intervalo, o Braga entrou e optou para resguardar mais a bola na retaguarda e meio campo, para tentar aproveitar qualquer descuido da defesa e contra-atacar pela certa.
Daí que os momentos de perigo foram em menor número, se bem que foram os bracarenses que (67’), por intermédio de Rodrigo Gomes, remataram, desta vez para defesa do guardião escocês, seguido de (78’) um remate de André Horta a obrigar o guardião do Rangers a uma grande defesa para canto.
Sendo que o 1-0 vale o que vale – e sempre é melhor do que um nulo ou uma derrota – sempre é um bom tónico para o jogo daqui a oito dias, na Escócia, pese embora se tenha de ter em conta que, em casa do adversário, as dificuldades poderão ser acrescentadas.
Acreditemos que a passagem às meias-finais é possível.
Nos outros jogos da primeira mão dos quartos-de-final, o empate foi o ganhador-mor, porquanto o Leipzig recebeu e empatou (1-1) com o Atalanta, o West Ham jogou em casa e também empatou (1-1) frente ao Lyon e o Eintracht de Frankfurt igualou (1-1) com o Barcelona, o que equivale a dizer que a maior vantagem é portuguesa.
O que até é bom para a classificação de Portugal no ranking da UEFA, para tentar manter a sexta posição e não perder lugares nas competições europeias de clubes para as próximas épocas, apesar de a Holanda se estar a aproximar bastante.
