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A guarda-redes Patrícia Morais foi a heroína do encontro ao ter um papel decisivo na conquista da equipa minhota, tendo defendido as grandes penalidades batidas por Cassandra e Lúcia Alves.
O Sporting de Braga conquistou o troféu da Taça Liga Feminina de futebol pela primeira vez na sua história, ao vencer o Benfica no desempate por grandes penalidades, após o 0-0 que prevaleceu no final do tempo regulamentar e do prolongamento, tendo ganhado por 3-2 no desempate.
O Benfica, que tinha vencido as duas primeiras edições da prova, ainda teve a oportunidade de igualar a contenda mas Cloé Lacasse rematou à trave.
A equipa de Filipa Patão teve mais posse de bola na primeira parte mas, no entanto, foram as bracarenses que construíram a melhor ocasião de golo, com Anouk Dekker a disparar à barra da baliza do Benfica (25’). Após o intervalo, a equipa lisboeta revelou-se mais perigosa, mas não conseguiu desatar o nulo no marcador.
Já no prolongamento, a equipa bracarense ameaçou um golo num cabeceamento de Vanessa Marques. Em vão, porque a defesa Christy Ucheibe estava no sítio certo, arrastando a partida para as grandes penalidades.
Andreia Norton foi designada como a melhora jogadora (Prémio BPI) e Jéssica Silva foi a “fair play” (Prémio Val Hala).
A totalidade da receita proveniente da venda de bilhetes reverterá para a Liga dos Amigos do Hospital de São Sebastião, numa acção conjunta entre a FPF e a Associação de Aveiro.
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Filipa Cunha (30 anos), da Associação de Viana do Castelo, foi a árbitra desta Final, com a colaboração das árbitras assistentes Andreia Sousa e Rafaela Almeida.
João Marques não escondeu o orgulho e a emoção após a conquista da 3ª edição da Taça da Liga feminina por parte do Sporting de Braga, ao afirmar que “antes de dizer algo, uma palavra a estes adeptos que vieram apoiar-nos. E para as minhas jogadoras, que trabalharam de forma incansável. É um orgulho trabalhar com elas. Com lesões e Covid, a época não tem sido fácil. São umas guerreiras. Orgulhoso, acima de tudo por elas, pelo clube, os adeptos e o presidente, por apostar no feminino”.
Filipa Patão, treinadora do Benfica destacou o equilíbrio que imperou na final, tendo referido que “foi um jogo bastante equilibrado, as duas equipas são muito competentes e têm muito valor, com individualidades muito acima da média. O Benfica tentou controlar mais o jogo com bola, sabíamos que o Braga ia explorar mais a transição ofensiva e bolas paradas”, começou por referir, tendo acrescentado que “este resultado não tem peso nenhum [no que resta da época], porque estas são atletas do Benfica. O objectivo da época é o campeonato, aí estamos a ser extremamente competentes. Estivemos em quatro frentes nesta época, não é fácil, a força mental é muito grande, elas vão provar do que são feitas e que conseguem ganhar o campeonato”.
