Mundial de Corta-mato
Como se esperava, a representação portuguesa ao mundial de corta-mato pouco mais fez do que estar presente e contar para a “estatística” dos países presentes.
Presente com apenas com seis atletas nas quatro provas em disputa (duas de juniores e outras tantas de seniores), relativamente a um histórico de títulos mundiais conquistados, não se podia esperar mais do que aconteceu.
A crise do meio fundo, por um lado, é latente há vários anos e nada se têm feito para a alterar mas, por outro, a primazia individual (interesses de atletas e clubes) leva ao que aconteceu este domingo na Polónia (Bydgoszcz).
Na corrida sénior, com apenas três atletas, Manuel Damião confirmou ser o melhor da actividade, obtendo ainda assim um modesto 48º lugar, com 34.43, a quase dois minutos do vencedor, o queniano Japhet Korir, com 32.45, à frente do etíope Imane Merga (32.51) e do eritreu Teklmariam Medhin (32.54).
António Silva foi 57º (34.53) e Tiago Costa obteve o 78º posto (36.12).
A Etiópia foi a vencedora colectiva, à frente dos Estados Unidos da América e do Quénia.
Nas senhoras, Carla Salomé Rocha – a única lusa – foi 44ª, com 26.01, numa prova ganha pela queniana Emily Chebet (24.24), seguida da etíope Hiwot Ayalew (24.27).
Por equipas, triunfo do Quénia, à frente da Etiópia e do Bahrain.
Nos juniores, Miguel Marques obteve o 67º lugar, com 23,59, numa competição ganha pelo etíope Hagos Gebrhiwet (21.04), à frente de Leonard Barsoton (21.08), respectivamente com 21.04 e 21.08. A Etiópia ganhou por equipas, à frente do Quénia e de Marrocos.
Nas juniores, Silvana Dias foi 42ª, com 20.25, em prova ganha pela queniana Faith Kipyegon (17.51), tempo atribuído também à segunda classificada Agnes Tirop (Quénia). Triunfo colectivo para o Quénia, seguida da Etiópia e da G. Bretanha.