Quarta-feira 06 de Novembro de 2024

OLIMPISMO – Luta retirada do programa olímpico.

Rio2016A retirada da modalidade das Lutas (Amadoras – como é conhecida em Portugal e que dá o nome à federação nacional), anunciada pela Comissão Executiva do Comité Olímpico Internacional (COI) caiu que nem uma bomba em todo o mundo.

Segundo a Federação Internacional (FILA), num documento divulgado à comunicação social, diz “que tomará todas as medidas necessárias para convencer a Comissão Executiva e os membros do COI de que se trata de uma decisão sem sentido para um dos desportos fundadores dos Jogos antigos e modernos”.
A FILA foi ainda mais longe ao manifestar a sua estupefacção com a recomendação do COI em excluir a luta do programa olímpico permanente após os Jogos Olímpicos de 2016, considerando que “a luta tem implantação em 180 países e que constitui um desporto nacional em muitos deles” oferecendo assim a única possibilidade dos mesmos terem representação de atletas» em Jogos Olímpicos.
A proposta de saída da luta do programa olímpico foi anunciada pelo director de comunicação do COI, Mark Adams, na reunião de trabalho da comissão executiva que decorreu em Lausana.
Adams adiantou que “a saída da luta do programa foi anunciada, mas o COI já esclareceu que a proposta ainda terá que ser ratificada na reunião de Maio e que uma das hipóteses será manter esta modalidade como provisória”.
Foram ainda admitidas as hipóteses de exclusão do núcleo vitalício – o programa a nível provisório admite até 28 modalidades – do pentatlo moderno, badminton, taekwondo ou o ténis de mesa.
Para o Rio de Janeiro, a natação, canoagem, ciclismo, hipismo, ginástica, voleibol, luta, atletismo, andebol, tiro com arco, badminton, basquetebol, pugilismo, esgrima, futebol, hóquei em campo, judo, pentatlo moderno, remo, vela, tiro, ténis, ténis de mesa, taekwondo, triatlo e halterofilismo estão firmes no calendário.
A estes desportos juntam-se o golfe e o râguebi de “sevens”, que farão a sua estreia nos Jogos Olímpicos.
No total o programa olímpico passará a ter um núcleo duro de 25 modalidades, com a possibilidade de chegar às 28, com a entrada das provisórias.
Nessas encontram-se o basebol/softbol, o karaté, a patinagem, a escalada, o squash, o wakeboard e o wushu, modalidades cujas federações defenderão em Maio a inclusão no programa dos Jogos do Rio de Janeiro.

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