Na sequência da invasão da Ucrânia e reforçando as medidas políticas decididas pela Organização das Nações Unidas e União Europeia, a Bielorrússia e a Rússia estão a ser banidas das actividades desportivas internacionais.
Também os Estados Unidos da América, a Grã-Bretanha e outros países fora do contexto da ONU e EU, implementaram sanções complementares que, do ponto de vista económico, estão a começar a asfixiar o país de Putin.
No âmbito desportivo, diversas Federações Internacionais de modalidades divulgaram também o afastamento, de todas as equipas dos países ocupantes, das competições internacionais em vigor, o que vai alterar o mapa final dos eventos em execução, que até podem atingir, no mínimo, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024.
A FIFA e a UEFA foram os primeiros a decidirem retirar as formações bielorussas e russas das competições europeias, bem como do mundial de futebol, as que que já estavam apuradas para a fase final e as que podiam ainda ser apuradas.
Ao longo desta semana, os dois países que estão a cometer crimes contra a Humanidade, ficarão a conhecer mais sanções que, no final, podem isolá-los do resto do Mundo, afinal o castigo que merecem pelos actos hediondos cometidos.
O cessar-fogo e a retirada das tropas invasoras poderá ser um paliativo para atenuar sanções mais gravosas, o que não parece uma realidade conhecendo-se as posições russas – como têm sido demonstradas nestes seis dias de guerra aberta ao mundo, não só ao Ocidente, o que parece não ser entendido pela todo-poderosa Rússia.
Este dia 2 de Março pode ficar para a História Mundial como a maior mancha de incivilidade que um povo – ou dirigentes de um país – cometeu sobre a Humanidade.
Mancha essa que levará muitos mais anos para ser apagada, se é que se consiga limpar de todo, o que não é provável, face aos desenvolvimentos conhecidos.
