Depois do pragmatismo é a vez da programática em acção na politica para o Desporto, foi esta a mensagem do Sec. de Estado do Desporto e Juventude – Alexandre Mestre, no Fórum Nacional do Desporto realizado hoje, no Hotel D.Pedro em Lisboa pelo LIDE – Portugal.
{jathumbnail off}Durante a sua intervenção o Secretário de Estado abordou de uma forma detalhada as várias problemáticas do Desporto Nacional, que fazem parte do Plano Nacional para o Desporto a apresentar brevemente pelo Governo.
O Plano Nacional deve “olhar o desporto, com todos e para todos” não vivendo isolado deve ter “uma ligação com outros sectores”, com uma atenção especial ” saúde e educação são grandes apostas do governo” não esquecendo o Turismo, a Cultura e a Industria disse Alexandre Mestre que ainda afirmou “há desporto escolar em Portugal, muito bom desporto escolar”.
O plano vai abranger três ciclos olímpicos e passa de uma forma programática rever todos os comportamentos que envolvem o desporto nacional (desde o das competições, à identificação das entidades coordenadoras, saúde, medicina desportiva, o “cancro” aspecto financeiro, cooperação e desenvolvimento com a CPLP, entre outros…), que permitam Portugal seguir as melhores práticas, desenvolvidas no mundo na área desportiva.
Para além do trabalho já desenvolvido e do que vai ser ainda elaborado por parte da tutela, o governo quer o contributo para este Plano Nacional, de todos que nutrem “o amor pelo desporto”, os agentes desportivos, enfim toda a sociedade.
Sobre este primeiro ano de trabalho na SEDJ, Alexandre Mestre referiu-se a um trabalho de “bombeiro” para apagar fogos que surgiram, mas que com medidas pragmáticas foram sendo debelados ou caminham para lá, essencialmente questões de cariz financeiro, (ex: 1 milhão de euros para o Jamor, o caso da da Autoridade Antidopagem de Portugal -AdoP, o caso dos 6,8 milhões não “contabilizados”), mas deu nota de um bom exemplo de uma medida eficaz, que foi a fusão do Instituto do Desporto de Portugal (IDP) e do Instituto Português da Juventude (IPJ), que deu origem ao Instituto Português do Desporto e Juventude e fez poupar cerca de 3 milhões de euros.