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Continuando a “sofrer”, o Benfica está a acertar o passo – e os triunfos – para estar no pódio, que pode ainda ser discutido nas três posições, perspectivando uma luta que vai começar a aquecer ainda mais, contando-se ainda com o Sporting de Braga, o grupo isolado do pelotão da frente da competição.
No Estádio da Luz, os encarnados entraram em desvantagem, porquanto (20’) Mohebi lembrou-se que seria bom marcar primeiro, para “chatear” os encarnados, situação que se foi complicando durante cerca de quarenta minutos, para que os encarnados conseguissem chegar ao empate.
Darwin Nuñez voltou a ser a peça fundamental para dar a volta ao resultado, feita em apenas dois minutos, primeiro com a transformação de uma grande penalidade (60’) e, dois minutos depois, aproveitando uma certa desorientação dos açorianos, chegou ao empate, para continuar a jogar para o futuro.
É curioso saber que os encarnados remataram à “farta” (16-7, ainda que apenas 4-4 para a baliza) ganhando com 69/31% de posse de bola.
Em Braga, também o Sporting local se viu “às aranhas” para ganhar, uma vez que o Paços de Ferreira se apresentou de forma irrepreensível, sendo a primeira equipa a chegar ao golo (45+1’) nula altura crucial de cada jogo, com Antunes a enganar, muito bem, a defesa bracarense na marcação de um livre.
Sem que nada o previsse – é o fascínio do desporto – Antunes conseguiu, na marcação de um livre directo, perto da linha da grande área, que a barreira formada saltasse ao mesmo tempo, deixando o terreno livre para quer a bola seguisse junto à relva e enganasse o guardião bracarense, que não teve tempo para nada, a não sofre o golo com que finalizasse o primeiro tempo.
Na segunda parte, o Braga teve que impor-se mas só aos 67’ conseguiu empatar, com Ricardo Horta a voltar a pontaria afinada e, na sequência de um livre, rematou cruzado para o canto superior direito da baliza dos homens da terra das mobílias, com a bola a entrar sem pedir licença.
Em cima dos 90’, o mesmo Ricardo Horta chegou ao 2-1 final, depois de um passe de Vitinha, rematando forte e certeiro para selar oi triunfo bracarense, com uma vantagem apreciável de remates (17-9), ainda que só 5-3 foram para a baliza, numa posse de bola de 57/43%, numa altura em que o Braga jogava com dez unidades desde o minuto 71’, por expulsão de André Horta.
Em Portimão, o Portimonense, beneficiando de jogar em casa, soube aproveitar o primeiro calor e (18’) colocar-se em vantagem no marcador com um golo obtido (18’) por Ricardo Matos, pese embora Musa (41’) tenha empatado antes de terminar o primeiro tempo.
Em termos globais, a supremacia dos algarvios foi “ao de leve”, face à estatística, com 21-17 remates, dos quais 4-3 para a baliza, numa posse de bola de 69/31%.
A terminar este sábado, o Estoril teve de suar até final para chegar aos três pontos, conseguindo o KO do Tondela quase a fechar (86’) o filme do jogo, com Artur a ser o obreiro do golo, depois de uma vantagem em remates (14-8, dos quais 8-3 para a baliza), numa posse de bola (negativa) de 44/56%.
Num primeiro balanço a esta 22ª jornada, os quatro primeiros (F. C. Porto, Sporting, Benfica e Sporting de Braga) estão a sedimentar as suas posições, enquanto na segunda metade da tabela a proximidade das equipas torna-se preocupante (ainda que falte saber os resultados dos encontros marcados para este domingo) porque vai complicar mais o caminho da “salvação”.
Famalicão-Moreirense (15h30), B-SAD-Guimarães (18h) e Vizela-Gil Vicente (20h30) são os jogos marcados para este domingo, terminando a ronda na segunda-feira, com o Arouca-Marítimo (20h15).
