Segunda-feira 24 de Novembro de 9698

“Nulo” no Dragão beneficia F. C. do Porto mas Sporting não atirou a toalha ao chão

FCP_SCP_11fev_3007_pCom uma entrada fulgurante, o F. C. do Porto criou três oportunidades de golo nos primeiros cinco minutos de jogo, em que os portistas realizaram quatro remates e o Sporting apenas um, neste caso com o guardião portista a negar o golo a Paulinho.

Taremi (por duas vezes), Vitinha e Pepe foram os portistas que podiam ter marcado, mas Adán também estava atento e os elementos da defesa ajudaram a evitar males maiores.

Após exta “explosão” portista, a verdade é que os leões começaram a aplanar o terreno de jogo, que parecia inclinado para o Porto, levando a que o Sporting espevitasse e até aproveitasse uma desconcentração da defesa portista para chegar ao 1-0, quando (8’) Matheus Reis, no lado esquerdo do ataque sportinguista, lançou a bola por cima da defesa e para o centro da área, onde surgiu um Paulinho pujante de oportunidade a aproveitou, entre os centrais da defesa portista, para saltar mais alto e cabecear para um belo golo.

A partir daqui, com este efeito de surpresa, reforçado pelo facto de o Porto não ter sido beneficiado nos primeiros minutos, os leões mantiveram o “forcing” e continuaram senhores das operações – ainda que as duas equipas tenham alternado nos ataques mas sem oportunidades tão grandes – acabando por chegar ao 2-0 (34’), quando Matheus Reis (de novo) levantou para o segundo poste, onde Sarabia, com um cálculo infalível, colocou a bola em Nuno Santos para aumentar a vantagem leonina, fazendo jus a uma maior dinâmica de jogo, ainda que se tivesse notado uma falta de concentração da zona mais recuada do F. C. do Porto.

Mas foi sol de pouco dura porquanto os portistas ouviram, algures, uma espécie de “despertador” a tocar para reunir, sob pena de o Sporting se afastar ainda mais no marcador.

Aproveitando uma desatenção da defesa sportinguista, onde se incluiu depois Adán, Taremi levantou a bola para Fábio Vieira que (38’) rematou forte e colocado para a baliza, sem que Adán, desta vez, tivesse feito tudo para evitar o golo, que foi confirmado, chegando-se ao 1-2 no final do primeiro tempo.

Na segunda parte, da asneira impensável cometida pelo árbitro João Pinheiro, quando mostrou um amarelo a Coates quando foi o central sportinguista a sofrer um pesão de um jogador do F. C. do Porto, este último justificado, mas que levou à expulsão (49’), obrigando o Sporting a jogar apenas com 10 jogadores a partir daí.

Notou-se logo a maior pressão por parte do Porto e Zaidu (59’) rematou ao poste da baliza de Adán, no que foi o primeiro sinal de que a equipa de Sérgio Conceição aumentava o ritmo para tentar chegar, no mínimo, ao empate.

Se assim o pensou melhor executou e (78’), o empate chegou com um golo marcado por Taremi, a cruzamento de Fábio Vieira, colocado no centro da grande área leonina, que acabou por cabecear com a parte de trás da cabeça (estava de costas para a baliza), ante a impossibilidade de Feddal ter feito melhor.

Francisco Conceição ainda andou perto para marcar mas a bola não foi chutada para a baliza, seguindo-se o jogo até ao minuto 100’ (90’ regulamentares, mais 10’ de complemento), sem que o resultado tivesse sido alterado mas que acabou por dar origem ao espectáculo degradante que se viu no final, com uns senhores com, colete azul a tentarem agredirem jogadores dos leões na zona perto do relvado; com jogadores a empurrarem-se e outras coisas mais, que originaram a expulsão de Marchesin e Pepe (F. C. Porto) e João Palhinha e Tabata (Sporting), que não estão disponíveis para a próxima jornada.

Com muito mais remates (21-7), o Porto seguiu na dianteira, tendo atirado 7-3 para a baliza, numa posse de bola de 62/38% para os portistas, enquanto os leões sofreram nove cantos sem que conseguisse um único.

Foi um final triste para o futebol, perfeitamente antiético, anti integridade, e por aí fora, mantendo o futebol profissional português numa linha muito baixa em relação ao reconhecimento internacional que pretende ter.

O Porto mantém os seis pontos de vantagem sobre o Sporting, clube que pode ver reduzida a desvantagem do Benfica, se a equipa da Luz bater, esta tarde (18h) o Santa Clara, no Estádio da Luz.

A 22ª jornada reabre-se este sábado com a partida Braga-Paços Ferreira (15h30), seguindo-se o Portimonense-Boavista (18h) e o Estoril-Tondela (20h30).

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