William Lucas – @ANOC Olympic @willlucass / @inovafoto
O esquiador luso José Cabeça precisou de 49 minutos e 12 segundos para concluir a estreia Olímpica e tornar-se o melhor português de sempre na disciplina, batendo o recorde que pertencia a Danny Silva com o 94º lugar na edição de 2006.
Cabeça (dorsal 98) conseguiu manter o ritmo, de acordo com os objectivos delineados, ao longo dos pontos de controlo no percurso, tendo passado ao 1,8 km em 91º lugar, aos 3 km seguia em 89º e aos 6,3km fixou-se no 88º da geral, a mesma posição que mantinha aos 9,3km e aos 10,5 km. No último ponto de controlo antes da chegada, aos 13,8km, o português continuava a segurar o 88.º posto que não mais largou.
A prova foi ganha pelo finlandês Iivo Niskanen que precisou de 37.54,8 minutos para completar o percurso. No 2º lugar ficou o atleta do Comité Olímpico Russo, Alexander Bolshunov (38.18,0) e a medalha de bronze foi entregue ao norueguês Johannes Hoesflot Klaebo (38:23.3).
Dos 99 esquiadores inscritos, dois não alinharam à partida e outros dois não completaram a prova.
Em declarações ao site do COP, no final, José Cabeça salientou que “a prova foi bastante dura, mas dei o melhor que podia para estar dentro das expectativas para o resultado que desejava obter”, tendo acrescentado que “prometo continuar a trabalhar para voltar aos Jogos Olímpicos de Inverno daqui a quatro anos”.
José Cabeça agradeceu ainda o apoio dos portugueses à Equipa Portugal, numa altura em que falta apenas entrar em competição Ricardo Brancal, que se estreará nos Jogos na madrugada do dia 13 (domingo) na prova de Slalom Gigante de Esqui Alpino, fechando a participação portuguesa com o Slalom no dia 16.
Quanto ao medalheiro, a Alemanha “não sai de cima”, mantendo a liderança com um total de 11 medalhas (7-4-0), à frente da Noruega, com 14 (6-3-5); Holanda, com 10 (5-4-1); Suécia, com 9 (5-2-2); Áustria, com 14 (4-6-4); Estados Unidos América, com 10 (4-5-1); China, com 7 (3-3-1); Comité Olímpico da Rússia, com 12 (2-4-6); Itália, com 10 (2-4-4) e Japão, com 8 (2-2-4).
O número de países com medalhas subiu para 26.
