Portugal – em dois lances de falta de concentração – permitiu a Espanha adiantar-se até ao 2-0 no decorrer do primeiro tempo, tendo recuperado no segundo período e a tempo de dar a volta (3-2) ao resultado e conquistar, com felicidade, mais uma presença na final do Europeu de Futsal.
No Ziggo Dome (Amesterdão), esta sexta-feira, a formação portuguesa garantiu, pela terceira vez, a segunda de forma consecutiva, a presença na final de um Campeonato da Europa.
Apesar do historial desfavorável, Portugal venceu pela terceira vez a Espanha em jogos oficiais – na final do Euro-2018, nos quartos-de-final do Mundial-2021 e, agora, nas meias-finais do Euro-2022.
Espanha e Ucrânia lutarão pelo terceiro posto, numa partida agendada para as 13h30 (14h30 locais) do próximo domingo (6 de fevereiro), no Ziggo Dome, também no mesmo local
A Espanha deu o pontapé de saída na partida e logo aos 17 segundos Raúl Gómez abriu o marcador. No segundo minuto, a formação espanhola voltou a criar perigo. Portugal conseguiu levar perigo aos quatro minutos – Afonso assistiu Pany, mas o remate do ala foi defendido por Didac.
Ao minuto cinco Pany acertou no poste e, na resposta espanhola, André Sousa brilhou ao evitar o tento de Solano. Aos seis minutos, Tomás Paçó desferiu um remate fortíssimo, mas o guarda-redes espanhol estava no sítio certo.
A Equipa das Quinas foi tentando construir e, a espaços, realizou algumas boas jogadas de perigo. Aos 12 minutos, a Espanha atingiu a quinta falta. Na cobrança do livre, Tiago Brito rematou forte e muito perto da baliza espanhola.
Depois de Pany, foi a vez de Tomás Paçó acertar nos ferros.
Aos 18 minutos, Tomás Paçó obrigou o guardião adversário a nova defesa. Aos 19 minutos, Portugal tentou, por Afonso, Zicky, Tiago Brito e André Coelho, mas a bola teimou em não entrar. Aos 20 minutos, Pany driblou um adversário, mas o remate voltou a esbarrar no atento guardião espanhol.
No segundo tempo, foi tentando dar a volta ao marcador, como fez no Mundial. Erick, aos 22 minutos viu Didac evitar o golo com o pé esquerdo. Aos 25 minutos Paçó rematou ao lado e aos 26 foi a vez de Fábio Cecílio não acertar na bola, quando tinha apenas o guardião espanhol pela frente.
No minuto seguinte, Tiago Brito tentou desviar com um toque em habilidade mas a bola passou ao lado. Instantes depois, Tiago Brito tentou a sua sorte por mais duas vezes, mas sem sucesso.
Aos 29 minutos, Portugal marcou o primeiro golo da recuperação, quando Bruno Coelho transformou uma grande penalidade, na sequência de uma falta cometida por Ortiz sobre Afonso na pequena área.
Com a equipa nacional mais perigosa – até porque pareceu pensar que o 2-0 chegaria para chegar à final – Zicky (32’) empatou o jogo em Amesterdão numa jogada individual. Alvo de marcação cerrada, o jovem pivô do Sporting encarou de frente o experiente espanhol Ortiz e, de longe, rematou de pé esquerdo para o fundo da baliza, surpreendendo por completo o guarda-redes Didac.
A um minuto do fim, após jogada de ataque de Portugal, Erick colocou a bola na área para Zicky confirmar a vitória lusa. O jogo terminou com os adeptos portugueses a entoarem o hino nacional nas bancadas.
Portugal apresentou-se em campo com o uma formação baseada em André Sousa; João Matos – Cap., Bruno Coelho, Pany e Erick, tendo jogado ainda: Afonso,Tiago Brito,Tomás Paçó. Zicky, André Coelho, Miguel Ângelo, Fábio Cecílio e Pauleta. Edu não foi utilizado.
A Espanha apresentou-se com Didac Plana; Ortiz – Cap., Raúl Gómez, Sergio Lozano e Mellado, tendo jogado também Jesús Herrero; Borja, Boyis, Adolfo, Cecilio, Chino, Raúl Campos e Solano.