No início de um novo caminho académico na área das Ciências Sociais, Rita Nunes (de fato mais claro), directora do Departamento de Estudos e Projectos do Comité Olímpico de Portugal defendeu, esta terça-feira, a tese de doutoramento apresentada e que foi aprovada por unanimidade e classificação de Bom, com distinção.
“Origem e Constituição do Movimento Olímpico em Portugal – Da afirmação e organização da prática desportiva ao reconhecimento do Comité Olímpico Português” é o título da tese de doutoramento defendida com sucesso na Universidade Nova de Lisboa (UNL), documento que versa essencialmente sobre este tema, ainda que baseado no espirito do Barão Pierre de Coubertin e da sua ideia de criar os Jogos Olímpicos.
Com a presença de Portugal, em estreia, nos Jogos de Estocolmo (1912) – tragicamente marcante para Portugal pela morte de Francisco Lázaro na maratona – tornou-se indispensável criar um Comité Olímpico para aglutinar os atletas portugueses seleccionados, servindo como cúpula.
Este é o primeiro facto da origem e constituição do movimento olímpico no nosso país que, na sequência, Rita Nunes desenvolveu na sua tese, documento que estará “online” logo que sejam cumpridos os trâmites académicos definidos para o efeito.
O júri internacional para análise deste processo foi constituído por João Luís Lisboa (presidente, UNL), Manuela Hasse (Universidade de Lisboa), Nelson Todt (Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil), Rui Proença Garcia (Universidade do Porto), Paulo Jorge Fernandes (UNL) e Maria Fernanda Rollo (UNL), que teve a orientação científica a seu cargo.
Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Nova de Lisboa, com Mestrado sobre olimpismo, realizado na Grécia, Rita Nunes foi autora de vários livros nesta matéria e entrou em 2022 a subir mais um patamar mais alto que dá pelo nome de Doutorada!