Por certo que todos, os especialistas e não especialistas do futebol indígena, ainda se recordam na “noite da vergonha” de 27 de Novembro, quando o Benfica alcançou sete golos frente à reduzida equipa do Belenenses SAD.
De tamanho tal, imposto por uma regulamentação fechada sobre si própria, sob a égide da Liga Portugal e “manobrada” pelos mais poderosos, que nada custa a pensar que o Estoril-F. C. Porto deste sábado possa redundar num segundo fracasso, tudo dependendo da resposta dos homens da linha de Cascais, que vão apresentar uma equipa remendada, sem grande parte dos principais jogadores presentes, também devido à pandemia em vigor.
Face ao conhecimento antecipado do número de infectados ter ultrapassado todos os limites do razoável para defender a honra e a verdade desportiva, com transparência e integridade, o Estoril soube, por um lado, que o F. C. do Porto não estava (não está) disponível para adiar o jogo, o que é reforçado pelos “patrões” (o Sporting votou ao lado do Belenenses SAD) da Liga Bwin, também não interessados em atrasar seja o que for, seja qual for o motivo.
A ver vamos o que se seguirá
Bom seria que o Conselho de Disciplina da Federação não “adormeça” sobre o “dossier” que tem nas mãos relativamente ao processo inicial e o resolva com celeridade – para credibilizar a justiça desportiva. Pelo que se conhece, por aqui também o silêncio é a prova de ordem.
Na abertura da 17ª e última jornada da primeira volta, o Sporting encontra-se em Ponta Delgada para defrontar o Santa Clara, numa partida de enorme impacte global.
Para os leões, sem Rúben Amorim (face ao Covid-19) no banco, ganhar só pode ser o remédio certo, porque quer manter-se no primeiro lugar (a par ou não do F.C. do Porto), deixando os açorianos em “mau estado”, porquanto podem descer para o grupo dos três últimos classificados.
Existem uma série de ingredientes que, cozinhados divinamente, poderão mudar o paradigma do que possa ser o desenrolar do encontro e, em especial, de numa partida de futebol alegre, com responsabilidade.
Resta aguardar até ao final do encontro desta sexta-feira par se ver que tipo de reacções vai haver, naturalmente em função do resultado que se verificar após o apito final por parte do árbitro.
Para além do Estoril-F.C. Porto (18 h), neste sábado realizam-se ainda o Vizela-Moreirense (15h30), e Boavista-Tondela (20h30).