Quarta-feira 25 de Novembro de 0132

Carlos Lopes, Rosa Mota e Moniz Pereira ou o trio de campeões no Centenário da Federação

IMG-20211219-WA0001Os campeões olímpicos Carlos Lopes e Rosa Mota e o técnico Moniz Pereira foram considerados como os atletas e o treinador do Centenário da história da Federação Portuguesa de Atletismo.

As distinções foram conhecidas este sábado, na cerimónia que a Federação promoveu no Casino do Estoril, depois das votações levadas a cabo pelo público (apenas para atletas – masculino e feminino – e treinador, ainda que numa parte, 25% da votação global) cabendo a parte restante aos membros da Federação até completarem os 100% de votos.

Este resultado é sinónimo que, no Atletismo, ainda há história – como foi também o caso do prémio atribuído a Fernando Mota, como Dirigente do Centenário – porquanto os dois campeões foram os que abriram caminho para o ouro olímpico e Moniz Pereira foi o técnico que revolucionou o sistema de treino no meio fundo e fundo português nos anos setenta/oitenta, onde outros treinadores “beberam” alguns dados que depois adaptaram aos atletas que treinaram.

IMG-20211219-WA0000Sistema – aprovado pela Direcção Geral dos Desportos em Agosto de 1975 – que começou a dar frutos logo no ano seguinte (1976) quando Carlos Lopes conquistou o primeiro título (de três) de campeão mundial de corta-mato (Março) e, em Agosto, alcançou a medalha de prata olímpica na final dos 10.000 metros (Montreal)

Até Los Angeles (1984) – quando conquistou o ouro na maratona olímpica – Lopes ainda teve oportunidade de conquistar outros pódios, culminando uma carreira de alto nível.

Como Juiz do Centenário foi eleito Jorge Salcedo, que teve a felicidade de entrar muito jovem para os quadros da Associação Europeia e depois Federação Internacional de Atletismo, enquanto o jornalista eleito foi Arons de Carvalho, fundador e director da Revista Atletismo e autor do sítio Estatísticas do Atletismo Português, para além de funções noutras áreas da comunicação social, exclusivamente sobre atletismo.

Como momento único, a FPA entendeu distinguir os campeões paralímpicos: António Carlos Martins, Reinaldo Pereira e Olga Pinto, Paulo Coelho, José Gameiro, Carlos Amaral Ferreira, Carlos Lopes, Gabriel Potra e José Rodolfo Alves.

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Davida Santos / JDM

Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, Nelson Évora e Pedro Pichardo foram distinguidos na qualidade de campeões olímpicos – os únicos que existem no desporto português!

A FPA elegeu os novos Membros de Mérito (campeões olímpicos, mundiais e europeus, atletas que tenham obtido mais de três medalhas nessas mesmas competições ou que tenham alcançado um recorde mundial ou europeu), como foram os casos de António Pinto, Francis Obikwelu, Inês Henriques, Naide Gomes, Nelson Évora, Paulo Guerra, Patrícia Mamona, Pedro Pichardo e Rui Silva, Sara Moreira, Dulce Félix, Jessica Augusto e João Vieira, bem como, do atletismo adaptado, os atletas Carina Paim, Carolina Duarte, Cristiano Pereira, Érica Gomes, Firmino Baptista, Lenine Cunha, Luís Gonçalves, Maria Odete Fiúza, Mário Trindade, Miguel Monteiro, Nuno Alves, Sandro Baessa.

As associações são elementos estruturantes da FPA e elas próprias nomearam os distinguidos do seu respectivo espaço, nas categorias de treinador, dirigente, atleta e juiz.

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