Alexandre Mestre, secretário de Estado do Desporto e Juventude foi designado para representar a União Europeia na Agência Mundial Antidopagem (AMA).
A notícia, veiculada pela agência LUSA, o governante português concorria à última das três vagas atribuídas aos representantes da UE, destinada a “um perito a nível governamental responsável pelo pelouro do desporto a nível ministerial que possua experiência e conhecimentos adequados”.
Alexandre Mestre, segundo o mesmo “take”, considerou ainda que a sua eleição “é um reconhecimento de que Portugal está na linha da frente do combate antidopagem”, acrescentando que “o Conselho depositou confiança em Portugal para fazer a ponte com as organizações não-governamentais (ONG) na área do desporto e para que a UE possa ter uma voz única no seio da Agência Mundial de Antidopagem, o que nos deixa muito satisfeitos, mas também é um desafio”.
Segundo Alexandre Mestre, “estão em causa neste momento profundas reformas a nível mundial, com destaque para a revisão do código mundial antidopagem até ao final do ano que vem, discussões importantes sobre o orçamento da AMA, o papel que a UE pode desempenhar e uma necessidade cada vez maior de combater o flagelo do doping no âmbito recreativo, já que se estima que 17 % da dopagem ao nível da UE ocorra fora do ambiente da competição”.
“Vai ser um ano decisivo e estamos muito mobilizados”, garantiu o secretário de Estado português, que se afirmou pronto para desempenhar o seu “papel fundamental de coordenação e de possibilitar que, no momento de decisão, todos os Estados da UE, sejam defendidos”.
Alexandre Mestre venceu a corrida a Philippe Muyters, ministro belga com a pasta do Desporto, e vai juntar-se ao irlandês Leo Varadkar e ao luxemburguês Romain Schneider, ministros com a pasta do Desporto dos respectivos países, indicados pelos actual e futuro trio de presidências do Conselho da UE, respectivamente, para mandatos de 18 meses.