Centenário da IAAF
Numa mistura de desporto a “cheirar” a política, mais ou menos “explosiva”, o jamaicano Usain Bolt e a norte-americana foram eleitos como os melhores atletas do atletismo mundial em 2012.
Esta festa mundial – que concluiu uma semana de trabalhos por parte dos vários órgãos da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) – decorreu na cidade espanhola de Barcelona que, como se sabe, está a decidir se se torna “autónoma” ou não de Espanha.
A Gala do Centenário – a IAAF foi criada em 1912 – decorreu no majestoso Museu Juan António Samaranch, atleta e dirigente espanhol e ex-presidente do Comité Olímpico Internacional, repleto de estrelas do firmamento mundial do atletismo.
Galardoados com o prémio “Promessa” em 2003, Bolt e Allyson – até parece familiar da nossa Ana Dulce Félix, por ter o mesmo apelido – tiveram um percurso em “alta rotação” (são ambos das corridas) quer nos 100 metros, nos 200, nos 4×100 ou nos 4×400 metros.
Este foi o quarto título de melhor atleta do ano que Bolt conquistou desde 2008, quando iniciou esta “cavalgada” der bater recordes do mundo a qualquer momento, seguindo-se em 2009 e o ano passado. Com esta quarta distinção, Bolt destronou o marroquino Hicham El Gerrouj.
Quanto a Allyson, foi a sua primeira distinção a este nível, tendo por base a conquista de três medalhas nos mesmos jogos olímpicos (Londres’2012), feito anteriormente conseguido pela também norte-americana Florence Griffith-Joyner.
Significativo ainda o facto de a IAAF ter distinguido o técnico de Bolt, Glen Mills, com o prémio carreira, mais do que justo pelo que fez não só por Bolt mas pela toda a “linha de fabrico de velocistas” criada na Jamaica.
Uma noite especial, mágica, com que a Federação Internacional de Atletismo brindou os seus mais dignos representantes, entre os quais a campeã Rosa Mota, uma estrela que se perpétua ano após ano, num esplendor sempre renovado.