No principal jogo da nona jornada do Campeonato Placard de Andebol, o Sporting foi à Luz vencer (30-27) o Benfica, numa partida equilibrada e em que os leões souberam resolver no tempo certo, no que foi o primeiro clássico da época.
A primeira parte foi bastante atípica, com poucos golos registados, principalmente na etapa inicial do jogo, com o marcador a mexer pela primeira vez, apenas aos cinco minutos. O Benfica fez o 2-0 mas acabou por permitir uma resposta contundente do rival da capital: um parcial de 1-6, fixando o resultado em 5-9 e também a maior margem até então. No entanto, a recta final da primeira parte foi mais sorridente para os encarnados, que conseguiram superar-se e sair mesmo para o descanso na frente (11-10), após um parcial idêntico, de 6-1.
O segundo tempo revelou-se bastante equilibrado e com mais emoção, intensidade e eficácia na finalização de ambas as partes e o Benfica liderou o marcador até perto dos 43 minutos, altura em que o Sporting voltou à carga em força, respondendo com sete golos marcados e apenas um sofrido, ficando a vencer por 17-20.
Manuel Gaspar foi o principal responsável pelo crescimento dos leões no jogo, e afirmou-se mesmo como a figura do encontro, em mais uma exibição de excelência. Até ao apito final registaram-se momentos de inspiração repartidos de ambas as equipas e, não fosse este o grande clássico da capital, a incerteza quanto ao vencedor pairou até aos últimos minutos. O Benfica lutou até ao fim e até assustou o Sporting mas a vitória foi mesmo para a equipa verde e branca, por 30-27.
Martim Costa foi bastante influente na segunda-parte, e determinante para que o triunfo leonino acontecesse e, do lado das águias, destacou-se o lateral Demis Grigoras, com sete golos apontados.
Entretanto, o F. C. Porto, jogando no Dragão, encontrou grandes dificuldades para derrotar o F. C. Gaia num jogo intenso que terminou com a vitória portista por 33-30. A superioridade da equipa da casa fez-se notar mas o emblema gaiense ainda conseguiu colocar-se na frente do resultado, ao 5-6 após um parcial de 0-3. A partir desse momento, a turma de Magnus Andersson acelerou e consumou 10 golos marcados, com apenas dois sofridos, levando para o descanso uma vantagem de cinco golos (16-11).
O segundo tempo trouxe um F. C. Porto igualmente assertivo, que após ter alcançado o 28-19, permitiu uma aproximação contundente do adversário na recta final (parcial de 2-6), mas que não foi suficiente para que o F. C. Gaia roubasse pontos ao Dragão.
Victor Iturriza apontou nove golos e foi o melhor marcador da partida, seguido do experiente lateral Nuno Grilo, que apontou sete.