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Esta quinta-feira (19h45 na RTP1), Portugal vai ter que puxar pelos galões para derrotar uma Irlanda que continua a ser um osso “duro de roer”, em especial para a equipa nacional.
Se no jogo da primeira volta a formação das quinas venceu (2-1), em encontro realizado no território nacional – ficando patente a enorme dificuldade para se chegar ao triunfo – na partida de hoje a coisa pode “piar mais fino” porquanto de visitado Portugal passou a visitante, precisamente na fase mais crucial do grupo de apuramento.
Não será por falta de matéria-prima – porque há e em grande quantidade e qualidade – que a formação lusa não alcançará um resultado positivo (até podendo servir um empate, ainda que dificultando a última partida).
Uma derrota também não seria o fim de nada, só que Portugal terá de vencer, forçosamente, a Sérvia no último jogo, no Estádio da Luz (domingo), para poder chegar à liderança do grupo e garantir o apuramento directo para a fase final do Mundial.
Este jogo na Irlanda tem ainda outros “perigos” à vista, que passam pelos “amarelados” Cancelo, Rúben Dias, Fonte, Renato Sanches, Palhinha e Jota.
Daí que seja provável que alguns destes elementos não integrem o onze inicial, dependendo da estratégia que Fernando Santos imponha à equipa, que se poderá ver obrigado a incluir um ou outro, com relevo para Cancelo, o defesa que está com uma cotação elevada no seio da equipa, pelas exibições que tem realizado.
Mas o momento de forma de cada um e, noutros casos, aspectos psicológicos (os homens que representam o Manchester United, que passa por uma fase nada positiva), poderão fazer accionar outra mecanização, aguardando-se que a união global ressalte para cima de tudo e de todos.
Como sempre, não está só na cabeça de Fernando Santos traçar as trajectórias e bissectrizes para que, nos cruzamentos de feitios, a mágica aconteça e Portugal chegue ao triunfo.
Tudo depende da abrangência global e não apenas de um outro jogador – o que também pode acontecer face à categoria estratosférica das vedetas em campo – pese embora seja uma incógnita tentar adivinhar o que poderá surgir.
Com dois jogos por fazer face ao único que a Sérvia contabiliza, Portugal tem apenas um ponto de atraso e se vencer, como se espera, a Irlanda, passará a ter dois de vantagem. Insuficiente para a Sérvia no Estádio da Luz, mas um excelente tónico.
Por isso, só as vitórias contam. Para não haver dúvidas de que Portugal é o melhor e que segue para a fase final por mérito próprio. Aliás como tem acontecido, amiúde, na última década.
