O Arquivo Histórico do Comité Olímpico de Portugal foi o tema da aula de Métodos de Investigação, do 1º ano, da Licenciatura em História da Universidade dos Açores, que esta segunda-feira teve lugar.
De acordo com a nota informativa emitida pelo Comité Olímpico, “para além de dar a conhecer este projecto que se iniciou em 2013, Rita Nunes, Directora do Departamento de Estudos e Projectos, apresentou outros projectos e iniciativas que se enquadram na visão do COP de valorizar socialmente o desporto”.
Tendo sempre presente que “o legado patrimonial do desporto é uma parte da sua história” e que ”protegê-lo e valorizá-lo é respeitar a memória desportiva de um país”, foram apresentadas as várias fases de implementação do Arquivo Histórico e os passos necessários para que o património documental e fotográfico do COP possa ser consultado em https://www.arquivo.comiteolimpicoportugal.pt/
Fazendo uma retrospectiva ao início do projecto, os alunos ficaram a conhecer alguns dos desafios encontrados ao longo do processo de construção deste Arquivo Histórico e compreenderam a importância de tratar, organizar e preservar a documentação para garantir que a memória desportiva é respeitada e valorizada, seja quem for a personalidade e o seu envolvimento nas coisas Olímpicas, de onde ressaltam, numa primeira visão – a mais presente quando se pretende abordar este tema – os atletas que conquistaram medalhas e os que os ajudaram a chegar ao pódio da maior e mais significativa manifestação desportiva do Planeta Terra.
A título de exemplo foram apresentadas algumas das solicitações feitas no último ano, por parte de universidades, professores, investigadores, clubes, museus, atletas e órgãos de comunicação social.
Numa abordagem mais prática, foi feita uma demonstração do funcionamento da plataforma digital onde os utilizadores podem consultar e explorar a documentação existente no Arquivo, bem como do software e a zona de trabalho que permite a integração dos diversos documentos com as respectivas descrições e imagens.
Sabe-se que, sem ter em conta o passado, o futuro é inseguro, porquanto recordar o que se passou deve servir sempre como modelo de análise para aquilo que se fez e que não se fez e o porquê, em especial.