Sporting e Benfica entraram em campo, esta terça-feira, para disputar a segunda jornada da Fase de Grupos da EHF European League e ambos tiveram motivos para sorrir em mais uma noite europeia positiva para Portugal.
Os Leões conseguiram uma contundente vitória na deslocação ao terreno do Tatabánya KC, da Hungria, por 23-37, a segunda consecutiva desde o início desta fase da competição, bem como o conjunto encarnado, que triunfou com grande critério na recepção ao Chekhovskiye Medvedi, da Rússia, por 38-35, após uma prova de superação na recta final.
O Sporting protagonizou uma entrada forte no jogo com os húngaros, chegando ao 2-5 nos primeiros seis minutos. Aos 12 minutos, o emblema português mantinha os mesmos três golos de vantagem com um jogador em evidência: Jens Schongarth que tinha já apontado quatro dos oitos golos da sua equipa (5-8), antes mesmo do Sporting alcançar, pela primeira vez, o patamar dos quatro golos à maior (5-9), perto da metade da primeira parte.
A formação orientada por Ricardo Costa revelava eficácia no ataque e, principalmente, um excelente desempenho defensivo, o que fez com que a vantagem fosse cada vez maior e a oito minutos do descanso o placar registava 9-14. No último suspiro do primeiro tempo, o Leão desperdiçou uma oportunidade de chegar à marca dos sete golos, permitiu a resposta do Tatabánya KC, e recolheu aos balneários a vencer por 13-18.
O reatar do encontro revelou-se, uma vez mais, feliz para o Sporting que obrigou o treinador húngaro a pedir time-out aos 34 minutos depois de uma parcial de 0-3. Um dos pontos-chave para o sucesso leonino na segunda parte passou pelas eficazes combinações com o pivô, principalmente entre André José e Erekle Arsenashvili, dois jogadores que transitaram do ABC UMinho esta temporada para o clube da capital. A superioridade verde e branca era uma constante e foi, precisamente, o pivô georgiano – melhor marcador do jogo – a assinar o golo que colocou o Sporting na frente por 10 golos (17-27), aos 44 minutos. Até ao final, o jogo não teve uma história significativamente diferente, e a vitória leonina foi consumada, sem grande surpresa, por 23-37.
O melhor jogador em campo foi Erekle Arsenashvili – 9/10 golos (90% de eficácia).
Em Lisboa, o início de jogo entre Benfica e Chekhovskiye Medvedi demonstrou algum equilíbrio mas com notas mais positivas para o emblema luso que, após o 3-1 inicial, resistiu às investidas russas e chegou aos três golos à maior, aos 11 minutos, através do alemão Ole Rahmel.
Seguiu-se um período de crescimento na partida por parte da formação encarnada, que culminou com o marcador a registar 15-9 em cima do 20º minuto. Petar Djordjic esteve em destaque no primeiro tempo, ao apontar sete golos, apesar de ter apresentado apenas 50% de eficácia, e ajudou o Benfica a agarrar uma vantagem de seis golos ao intervalo (21-16).
No segundo tempo, o crónico campeão russo entrou melhor, impôs mais rapidez nos processos ofensivos e conseguiu aproximar-se do marcador, levando Chema Rodríguez a pedir time-out aos 41 minutos, quando a margem já tinha sido encurtada para 25-23. As duas equipas mantiveram os níveis de intensidade elevados durante os 10 minutos seguintes e os dois golos de diferença (33-31) persistiram, até que o Benfica voltou a superiorizar-se, mais tarde, contando ainda com uma grande intervenção de Gustavo Capdeville a cinco minutos do fim, impedindo o 33º golo russo.
Até ao final, o emblema da capital geriu a vantagem de forma mais tranquila e carimbou o segundo triunfo consecutivo na prova por 38-35. Petar Djordjic, com 11 golos, e Ole Rahmel, com 10, destacaram-se no encontro, onde Ole Rhanel (10 golos, 83% de eficácia) foi o melhor em campo.