Benfica e Sporting alcançaram, esta terça-feira, o feito de entrar na fase de grupos da Liga Europeia de Andebol, depois de vencerem os jogos da segunda ronda desta segunda fase da competição.
Na deslocação à Graekjar Arena (Dinamarca), o Sporting teve um início de jogo bastante atípico, com um parcial de quatro golos sem resposta, encetados por Magnus Bramming. Ricardo Costa acabou por colocar o time-out na mesa e na retoma tentou equilibrar as contas mas, pouco depois dos 13 minutos de jogo, ainda perdia por 8-4. Nos minutos seguintes os leões conseguiram aproximar o resultado a dois golos de diferença (8-6), obrigando os dinamarqueses a pararem o tempo de jogo, mas esta paragem beneficiou apenas uma equipa – o Sporting – com a formação de Alvalade a crescer no encontro e a conquistar a aproximação pela margem mínima (11-10). No entanto, o Holstebro voltou a dilatar as contas, com três golos à maior (13-10), mas isso não impediu que os Leões voltassem a conquistar a aproximação, encabeçada por Natan Suarez (que viria a ser o melhor marcador dos Leões, com 5 golos), saindo para o descanso em desvantagem por apenas um golo, com 16-15 no marcador.
No segundo tempo, o Sporting surgiu determinado em levar de vencido o TTH Holstebro e entrou a marcar pela mão do suspeito do costume, Natan Suarez, acabando por virar o resultado a seu favor (16-17). Apesar dos dinamarqueses terem conseguido empatar, os Leões voltaram ao comando do encontro, não largando a liderança até ao final, ampliando as contas para cinco golos à maior (19-24), através de Jens Schongarth. A história acabou com final feliz para o Sporting que, com uma vitória por 28-31, se qualificou para a fase de grupos.
No Pavilhão da Luz, o Benfica recebeu o Rhein-Neckar Löwen, após empate na deslocação à Alemanha, a 31 golos; a formação orientada por Chema Rodriguez sabia que este seria o jogo do tudo ou nada, para garantir um lugar na próxima fase. Foi a equipa forasteira que entrou a marcar no encontro mas a equipa encarnada não se deixou ficar e Alexis Borges abriu o activo para os portugueses, naquele que foi o primeiro de três golos sem resposta.
O Benfica permitiu a aproximação pela margem mínima ao adversário mas nunca o empate e acabou por dilatar a diferença no marcador, para 8-4, pouco depois dos 10 minutos do encontro, levando o Rhein-Neckar Löwen a pedir time-out. Nos cinco minutos seguintes, as águias baixaram um pouco o ritmo e permitiram que Andreas Palicka conseguisse um par de defesas mas do outro lado estava Sergey Hernandez, que continuava a negar o golo aos alemães, mesmo em situações de contra-ataque rápido. No restante tempo regulamentar, o guarda-redes encarnado e Lazar Kukic faziam a delícia dos adeptos presentes no Pavilhão da Luz e o Benfica acabou por conquistar seis golos à maior (14-8), à passagem dos 22 minutos e não mais largou a vantagem até à saída para o descanso com 18-13 no placard.
O intervalo não fez bem à formação de Chema Rodriguez, que viu a equipa do Rhein-Neckar Löwen a conseguir diminuir a diferença no marcador, reduzindo para 19-15 e, posteriormente, com três golos sem resposta, a margem foi reduzida para 20-10, à passagem dos 40 minutos de jogo, levando o técnico encarnado ao pedido de time-out. Esta paragem de tempo foi fundamental para que o Benfica reagrupasse e conseguisse voltar a ampliar a diferença no marcador para quatro golos (22-18), com uma ligeira aproximação dos alemães, no entanto, com Petar Djordjic muito inspirado, a formação encarnada voltou a aumentar a contagem e à passagem dos 50 minutos vencia pela mesma diferença (27-23). Na recta final do encontro, a formação encarnada ampliou mais a diferença e venceu o encontro por 33-28, com Petar Djordjic a ser o artilheiro do encontro, com 8 golos.