Terminou a 82ª Volta a Portugal Santander com a vitória “suada” até ao último minuto do corredor da W52-FC Porto, Amaro Antunes.
A luta durou mesmo até ao fim, com a última etapa da prova a dar um Grande Final da Volta, com emocão, com Amaro Antunes a fazer um contrarrelógio entre os melhores, com o uruguaio Mauricio Moreira (Efapel) que, em teoria, poderia ser mais forte no contrarrelógio a ter uma queda e deitar a perder a vitória da prova.
No fim estava muito combalido, a chorar e com vários vestígios de sangue sobretudo nas pernas, provocados pelos arranhões e escoriações da queda sendo assistido pela equipa médica. Mauricio Moreira de 26 anos havia de subir depois ao pódio para receber, do Regimento de Tropas Paraquedistas, o Prémio Espírito de Sacrifício.
O ciclista algarvio da W52, Amaro Antunes, venceu a Volta pela segunda vez consecutiva depois de em 2020 ter vencido a Edição Especial da Volta.
Na Efapel, o diretor Rúben Pereira, não conseguiu esconder as emoções e a enorme desilusão apesar das seis vitórias de etapa e ainda o triunfo na classificação por Pontos de Rafael Reis, Camisola Verde Rubis Gás.
Já Alejandro Marque (Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel) sorriu e muito. Aos 39 anos regressou ao pódio da Volta. Venceu em 2013, foi terceiro em 2015 e agora repetiu essa posição.
Da festa final em plena Avenida da Europa, em Viseu, com a presença de João Paulo Rebelo, secretário de Estado da juventude e do desporto, e além dos festejos azuis e brancos, é de referir também os pódios vitoriosos de Bruno Silva (Antarte-Feirense) agora definitivamente coroado Rei da Montanha com a Camisola Bolinhas Continente. Abner González, campeão de Porto Rico da Movistar, dominou por completo a classificação dos mais jovens desde a 3ª etapa e envergou a Camisola Branca Jogos Santa Casa.