Novo encontro com o Sporting de Braga e nova vitória do Sporting de Ruben Amorim, que continua a dar gás positivo a uma época extraordinária, como foi a passada, em que os leões de Alvalade regressaram aos títulos de campeão nacional.
Ainda que o jogo não tivesse sido um primor na sua plenitude, em especial para os leões, dado que os bracarenses foram superiores em todos os parâmetros (16-5 em remates, dos quais 6-3 para a baliza numa posse de bola de 54/46%).
O que não meteu medo a Rúben Amorim porquanto a equipa leonina foi mais prática, marcou primeiro (40’, por Jovane, que respondeu de cabeça a um centro largo de Ricardo Esgaio, que levou a bola para o poste contrário e fez a bola entrar sem problemas na baliza do Braga, resultado com que se chegou ao intervalo.
No segundo tempo, nos mesmos moldes, o Sporting continuou a ser mais objectivo e um passe milimétrico de Jovane colocou a bola à frente de Pedro Gonçalves, que rematou para o 2-0 (50’), uma vantagem que levou a formação sportinguista a como que “abrandar” o andamento.
Aos 62’, Amorim fez descansar Vinagre e colocou em campo Matheus Reis que, oito minutos depois, levou um amarelo que deixou dúvidas que, pouco depois, tiveram influência para a expulsão (2º amarelo, 80’) do referido jogador, numa jogada em que pisou o pé de um adversário.
Com menos um e numa fase em que desacelerava do jogo, o Braga tentou aproveitar a vantagem numérica e o Sporting começou a ter dificuldades de manobra.
Até ao ponto em que os bracarenses chegaram ao 1-2, com um golo obtido (90+8’) por Schettine, no período de compensação, que o Braga não soube aproveitar para tentar chegar, no mínimo, ao empate, terminando a partida com o segundo triunfo leonino, afinal o que era o objectivo final.
No Estádio da Luz, ainda que sem fazer uma exibição de luxo, o Benfica cumpriu o que se esperava, dominando em toda a linha, desde os 17-3 nos remates, dos quais 5-1 para a baliza, numa posse de bola de 66/34%, mas perdeu várias oportunidades de golo para terminar com um 2-0 suficiente.
De registar que o Arouca viu o seu guarda-redes principal ser expulso (8’), depois de uma aselhice feita em não guardar a bola e jogá-la para o meio campo, em vez de a colocar em jogo alguns metros à sua frente e ser obrigado a defender a fora da grande área, que acarretou a expulsão e consequente substituição.
Afinal, parece que João Mário não é o que se esperava e mantém a sua forma de estar em campo: entravar as acções de ataque rápido e directo, se bem que fosse ele que centrou rasteiro para Yaremchuck (43’) fazer o segundo golo, depois de Waldscmhidt ter conseguido (38’) chegar ao 1-0.
No outro encontro deste sábado, o Vizela recebeu e venceu (2-1) um Tondela, numa partida em que os da casa remataram mais (20-8, dos quais 6-3 para a baliza) mas com a maior posse de bola por parte do Tondela (55/45%).
Neste domingo jogam Portimonense-Gil Vicente (15h30), Famalicão-F.C.Porto (18h) e Santa Clara-Moreirense (20h30).