Sábado 23 de Novembro de 2024

Rafael Reis conquistou a Camisola Amarela na abertura da Volta a Portugal em Bicicleta

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Rafael Reis (EFAPEL) como que deu música da boa no prólogo com que se iniciou a 82ª Volta a Portugal em bicicleta, onde foi o melhor e deixou o segundo classificado a 11 segundos nos 5.4 km da prova, efectuada na cidade de Lisboa e integrada na Lisboa Capital Europeia do Desporto2021.

O ciclista da Efapel confirmou a aptidão para este tipo de exercício, sendo ele um contra-relogista por excelência. Reis deixou a concorrência a 11 segundos, sendo um companheiro de equipa, o uruguaio Mauricio Moreira, e Luis Guilhermo Mas (Movistar) quem mais se aproximou do registo que valeu a primeira liderança da prova.

Rafael Reis não se intimidou com o vento na zona ribeirinha e completou o Prólogo em seis minutos e dez segundos. Reforço da Efapel para 2021, foi a terceira vez que venceu um Prólogo na Volta, depois de Oliveira de Azeméis em 2016 e Setúbal em 2018. “Temos uma equipa forte. O objetivo era vencer este dia e vestir a amarela. Amanhã é um novo dia e vamos ver o que nos reserva. Temos um líder que é o António Carvalho e temos umas ideias bem claras daquilo que pretendemos”, afirmou o ciclista de 29 anos, sorrindo com satisfação.

Além da Efapel, vencedora colectiva, a Movistar foi outro conjunto em destaque neste arranque da Volta a Portugal Santander, ao colocar três ciclistas no top dez: Luis Mas (terceiro, a 11 segundos), Mathias Norsgaard Jorgensen (quinto a 15) e Juri Hollmann (sétimo a 17). Este último, um alemão, de 21 anos, vestiu a Camisola da Juventude Jogos Santa Casa.

Entre os que se assumem como candidatos à geral, Gustavo Veloso mostrou que aos 41 anos ainda se pode contar com ele para dar luta. Agora na Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, o espanhol foi décimo, a 20 segundos do vencedor. António Carvalho (Efapel) fez o mesmo tempo e Joni Brandão (W52-FC Porto) gastou apenas mais um segundo que os rivais (mais 21 que Reis).

Nesta quinta-feira, o pelotão vai para a estrada, no concelho que viu nascer Joaquim Agostinho, a figura desaparecida em 1984, e que ainda hoje é considerada o melhor ciclista português de sempre.

Torres Vedras rende-lhe homenagem, chamando o pelotão da Volta e abrindo as portas, pela primeira vez, do Museu de Ciclismo Joaquim Agostinho para evocar o célebre torriense. Toda a caravana está convidada para esse momento, que acontece às 11h.

Nesta etapa serão percorridos 175,8 quilómetros a partir das 12h45. A Avenida Luísa Todi, em Setúbal, aguarda a chegada do pelotão, depois da desgastante passagem na Serra da Arrábida, pelas 17h30.

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