O Sporting, na extraordinária senda que foi a época de 2020/2021 – a pandemia rolou a favor do verde leonino, a cor da esperança – entrou em 2021/2022, com a pandemia ainda em vigor – a conquistar a nona Supertaça Cândido de Oliveira para o clube de Alvalade.
Promovida pela Federação Portuguesa de Futebol e tendo como palco o Estádio Municipal de Aveiro, os leões tiveram sempre presentes a áurea da conquista do título de campeão nacional, com “juros” de 19 anos de jejum, ante um Sporting de Braga que não se “vergou” com facilidade, pese embora tivesse de suportar a quarta derrota consecutiva ante a “fome” de ganhar da equipa de Ruben Amorim.
Num encontro que contou com cerca de 7.700 adeptos, que se portaram lindamente, os bracarenses tentaram tomar a dianteira da partida, tendo Ricardo Horta (9’) criado o primeiro acto de perigo junto da baliza à guarda de Adan, quando centrou para a área leonina e Abel Ruiz rematou ao lado.
A partir do quarto de hora, o Sporting equilibrou e (16’) Pedro Gonçalves rematou de fora da área, de forma inesperada, obrigando Matheus a uma defesa a dois tempos.
Mas os bracarenses continuaram a forçar o andamento e abriram o activo (20’) com um golo obtido por Fransérgio que, a passe de Ricardo Horta, ficou isolado, dominou a bola, contornou os centrais leoninos e rematou a bola para a baliza de Adán que, antes de entrar, bateu na base interior do poste e anichou-se na rede.
O Sporting teve que se fazer à vida e a juventude de Nuno Mendes e Jovane depressa levou a equipa leonina ao empate, quando Nuno Mendes isolou Jovane e este rematou (29’) sem defesa.
O Sporting continuou a carregar e Pedro Gonçalves – o melhor marcador da I Liga na época passada – esteve à beira de marcar mas o guardião Matheus fez uma grande defesa e o perigo passou.
Ainda antes do intervalo, Pedro Gonçalves voltou à carga, ficou isolado, pelo lado direito do ataque, entrou na área e rematou de trivela sem defesa para o guardião Matheus, colocando o Sporting a vencer por 2-1, que se manteve até ao intervalo.
No segundo tempo, o Sporting tentou controlar mais a bola, jogando sobre o seu meio campo, mas Pedro Gonçalves conseguiu uma grande oportunidade para marcar mas foi egoísta, rematando ao lado quando tinha, perto do poste esquerdo, Nuno Santos à vontade para poder encostar o pé à bola e metê-la na baliza, o que seria o 3-1 e consequente maior vantagem que ajudaria a arrefecer os ânimos. Só que o Braga também não chegou à baliza sportinguista.
Por volta dos 60’ o Braga começou a fazer substituições, tal como o Sporting nos momentos seguintes, com o jogo a perder alguma qualidade, chegando-se aos últimos minutos com muito frenesim mas sem golos, acabando o Sporting por vencer porquanto foi o melhor em campo.
Exagerado foi o tempo para compensação (7’) final, o que não abona o árbitro (João Pinheiro), mais a mais quando as novas normas pedem mais jogo e menos interrupções.
Pedro Gonçalves também começou da melhor maneira uma vez que foi considerado o melhor jogador.