JO2012 – Outras emoções
Desde o início das competições, por força da maior ou menor competitividade de cada um dos participantes, surgem emoções que fazem saltar as lágrimas até do mais calmo.
Uma das modalidades mais espectaculares – que dão imagens de rara beleza, através da força e da destreza dos ginastas – é a Ginástica Artística.
Seguimos as finais desta terça-feira e conseguimos “passar incólumes” pelas emoções e comoções sentidas pelos novos medalhados olímpicos ao longo das várias provas que tiveram que cumprir, em função do programa definido internacionalmente.
Rara beleza, elevada estatura mental e física, exercícios de se lhe tirar o chapéu, milésima a milésima à procura da perfeição. E pontuação que possa vir a corresponder à conquista da almejada medalha.
Foi mais uma sessão brilhante. Mais do que aquela em que portugueses e coreanos demoraram três horas e meia para decidirem quem seguia em frente no ténis de mesa, pese embora os muitos movimentos de beleza e técnica espelhados pelos competidores dos dois países. É diferente, mas também brilhante.
O que dá lágrimas: de alegria para uns e de tristeza para outros. Como na vida.
Mas é muito bom quando conseguimos sentir que também “estamos ali”, a vibra, a aplaudir e a … chorar! Foi belo!
E entendo que muitos dos seis milhões de espectadores – segundo a organização – que tem enchido todos os locais de competição também já sentiram qualquer coisas como os jornalistas, estando lá ou em qualquer local do mundo.
Grande emoção também foi vivida na Guatemala, pela conquista da primeira medalha olímpica para o país, através do marchador Erick Barrondo (20 km), desde que entrou nos jogos Olímpicos (1952). Ainda assim, 79 países ainda não conseguiram qualquer medalha no maior evento desportivo do universo.
Ainda a surpresa do atleta Taoupfik Makhloupi, da Argélia, ter conquistado o ouro nos 1.500m metros (3.34,08), depois de ter sido expulso (e regressar para esta prova) acusado de ter falta de competitividade nos 800 metros. Coisas…
E por mundo, também que tinha de acontecer em Londres: o desaparecimento de aletas de outros países.
Desta vez foram sete atletas dos Camarões que deixaram de ser vistos na aldeia olímpica. São cinco pugilistas, uma jogadora de futebol e um nadador.
Uma “fuga” para uma melhor vida? Só Deus sabe.