Terça-feira 24 de Novembro de 7282

“Telma carrega ambição de onze milhões”…

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Como aqui foi referido – as directas e indirectas lançadas – como o título desta peça, por certo que tiveram algo a ver com o que aconteceu esta segunda-feira em Londres, pese embora a distância geográfica, cada vez mais curta via Internet.

A pressão que foi cimentada ao longo dos últimos dias ajudaram a um “desastre” que Telma não pediu e não merecia. O “stress” competitivo tem muito que se diga e acabou por estar por dentro da nossa campeã.

Em menor escalada, por mais receoso – como comprovou no final por não ter tido confiança suficiente em relação ao joelho que esteve lesionado – João Pina não sofreu tanto mas acabou por perder a escassos segundos do final do combate.

Esfumou-se o que se tratava como uma “certeza”. Foi de “arrasar”. Até quando?

Telma acabou por se ficar pelo primeiro combate, apesar de ter chegado a Londres como campeã europeia (somando quatro títulos nos últimos anos)

A norte-americana Marti Malloy acabou por ser a beneficiada, tendo feito o seu trabalho e acertado no momento próprio para decidir o combate a seu favor.

Durante algum tempo, depois do combate, Telma não reagiu. Sabia o que os tais onze milhões iriam dizer.

Embora pesaroso quanto à derrota – quem é que quer perder? – João Pina reconheceu o erro que o levou ao tapete e que sair derrotado deixa sempre mossa. Quem aproveitou foi o ucraniano Volodymyr Soroka, que seguiu em frente.

Alguém escreveu que esta situação como que um primeiro “murro no estômago”. Quererá dizer que vai haver mais? Será que já temos um herói português?

Se olharmos para o que o chefe da comitiva lusa referiu após estes dois resultados, que estamos “preparados para tudo o que aconteça” poderá recordar-se outra frase que lhe é atribuída de que “não será um fiasco chegar ao fim sem medalhas”. O mal pode estar nos (poucos, dizem) quinze milhões de euros que foram atribuídos ao longo de quatro anos.

No meio desta tristeza, a maior alegria veio de Telma Santos que, no Badminton, alcançou a primeira vitória individual de um representante portuguesa nesta modalidade.

Com os 2-0 (21-9 e 21-11) alcançados ante Thilini Jayasiugha, do Sri Lanka, Telma passou à segunda fase e volta a jogar esta terça-feira. Muito bem. Telma a jogará esta terça-feira com a tailandesa Ratchanok Intanon, onde as hipóteses de prosseguir são muito poucas.

Menos sorte teve o seu parceiro masculino, Pedro Martins, que foi derrotado logo a abrir ante o dinamarquês Peter Gade, por 2-0 (21-14 e 21-8).

No Ténis de Mesa e depois de ter vencido o jogo inaugura, Marcos Freitas foi “cilindrado” pelo sul coreano Sangeun Oh por 4-0 (11-8, 11-6, 11-2 e 11-8) em pouco mais de vinte minutos.

Na natação, Pedro Oliveira foi 22º nos 200 metros mariposa, com 1.58,45, entre 37 participantes, se bem que tenha ganho a série onde participou.

Na vela, os melhores resultados pertencem a dupla dos 49er (Bernardo Freitas e Francisco Andrade), que ocupam a 4ª posição na classificação geral no final das duas primeiras regatas, onde foram 7º e 2º.

No Laser Radial (feminino), Sara Carmo é 26ª na geral, depois de um 32º e um 22º nas duas primeiras regatas.

No Laser, Gustavo Lima encontra-se no 22º lugar, após ter chegado em 21º e 24º nas duas regatas iniciais.

No Match Racing, o trio formado por Rita Gonçalves, Mariana Lobato e Diana Neves encontra-se no 10º lugar da geral, após quatro regatas. Esta segunda-feira perdeu com os Estados Unidos e também com a Grã-Bretanha, neste caso por não ter chegado ao fim.

O campeonato prossegue esta terça-feira.

Na classe Star, Afonso Domingos e Frederico Melo estão no 16º lugar da geral depois das ruas regatas desta segunda-feira, onde se classificaram em 15º e 16º. Esta terça-feira haverá mais regatas.

Com este pano de fundo global, pouco transparece quanto a lugares de honra.

 

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