Dia D
Esta segunda-feira vai ser um primeiro Dia D para a representação portuguesa em Londres, considerando que será o da estreia da que é a mais indicada para conquistar uma medalha para Portugal.
Primeiro, pelo menos em termos de conhecimento público, pelos comentários produzidos, Telma Monteiro foi desde cedo apontada como a única candidata ao pódio.
Sagrou-se campeã europeia, entre outros títulos conquistados, tem tido uma época com poucas notas médias ou negativas e tem servido para “dar cobertura” à ausência, forçada, de Naide Gomes, Francis Obikwelu, Nelson Évora e Rui Silva (todos do atletismo).
Ninguém ousou comentar, oficiosa ou oficialmente.
Daí que Telma surja como que a conquistadora do pão que muitos esperam para se “alimentarem”, recaindo sobre os seus ombros uma responsabilidade – que, conscientemente, até assume, porque sabe o que vale, o momento que atravessa e é forte – quiçá muito pesada.
E se até aqui era a comunicação social a assumir e divulgar este prognóstico, a situação modificou-se nos últimos dias depois que se soube, primeiro, do “caso” do porta-bandeira e, agora, de parecer existir um compromisso escrito sobre o objectivo da medalha.
Mais, uma terceira via, que assenta na conquista de medalhas, abre o caminho à renovação do mandato de Vicente Moura como presidente do Comité Olímpico de Portugal.
Só se espera – e deseja – que o resultado seja o mais brilhante para Portugal.
Sabe-se que em Londres estão representados 204 países, com 10.490 atletas para actuar em competições de 26 modalidades, com a grande maioria querer superar-se. O que não é fácil. Aliás, nada é fácil na vida. Mas muitos pensam que é!
Ficam, para terminar, os parabéns para Afonso Domingos que hoje completa mais num ano de vida. Pena foi o resultado obtido, este domingo, não ter sido o melhor. Mas ainda pode recuperar.