“Olímpicos – Os Jogos dos Deuses e do Diabo”, livro com assinatura de Vítor Serpa, foi apresentado na sede do Comité Olímpico de Portugal, resultado de um desafio que foi lançado ao autor pelo presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino.
“Não me perdoaria a mim mesmo se não tivesse correspondido”, disse Vítor Serpa na apresentação, perante o resultado final alcançado na representação de um trajecto que o levou a cinco edições dos Jogos Olímpicos – “o acontecimento mais fascinante por que alguma vez passei”, sublinhou.
“Os Jogos Olímpicos têm uma dimensão que é preciso viver para perceber.”
Enviado especial a Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000, Pequim 2008 e Londres 2012, o director de A Bola fez uma volta ao mundo dos Jogos Olímpicos em 20 anos, enquadrando-o nas suas várias dimensões, para além da desportiva.
“’Nunca se esqueçam que os Jogos Olímpicos são desporto mais cultura’, disse Juan António Samaranch. Temos de estar preparados para entender os Jogos Olímpicos.”
Vítor Serpa considerou que “um jornalista que vai aos Jogos Olímpicos tem de ser um jornalista de alta competição”, tendo agradecido à historiadora e professora universitária Fernanda Rollo e a Eduardo Marçal Grilo, actual presidente do Conselho de Ética do Comité Olímpico, a apresentação que fizeram de “Olímpicos – os Jogos dos Deuses e do Diabo”: “A obra ficou tão mais bonita do que ela é.”
Fernanda Rollo referiu ser “fundamental compreender o desporto e garantir que o seu património é valorizado. Este é um livro contado por quem esteve dentro das coisas. Tem, simultaneamente, o olhar de jornalista, crítico, e o de quem percebe o que está a acontecer.”
A historiadora e professora universitária confessou que fez “uma aprendizagem de todas as dimensões” dos Jogos Olímpicos, num livro com “várias abordagens” e que fala da “História do Mundo.” Fernanda Rollo Considerou ainda Fernanda Rollo que “Vítor Serpa é ele mesmo um contributo para a história da imprensa desportiva.”
Eduardo Marçal Grilo falou de “Olímpicos – os Jogos dos Deuses e do Diabo” como “um livro de História, de histórias, de episódios e de testemunhos de um grande jornalista.” E acrescentou: “O jornalismo precisava desta reflexão que fez no livro, um grande contributo para o Olimpismo e para o Desporto.”
A sessão foi conduzida pelo secretário-geral do COP, José Manuel Araújo, que agradeceu ao autor e deu nota de que o livro “dá a percepção que cada atleta é uma história de vida.”
Antes de “Olímpicos – Os Jogos dos Deuses e do Diabo”, Vítor Serpa publicou três títulos de ficção: “Salão Portugal” (2008), “Tanta Gente em Mim” (2010) e “O Segredo dos Pássaros” (2012). Em 2019, lançou os livros de crónicas “Há Vida nas Estrelas” e “Golos de Letras”, e ao mercado chegou agora “Os Velhos”.
“Olímpicos – Os Jogos dos Deuses e do Diabo” tem 176 páginas e está disponível para venda no site da Cultura Editora, que assegura a edição, para além dos pontos de comercialização habituais.
