Segunda-feira 25 de Novembro de 8791

João Almeida continua a subir mas uma queda pouco depois da partida levou à desistência de Ruben Guerreiro no Giro d’Itália

Giro d'Italia

Giro d’Italia

Enquanto João Almeida continua a subir, degrau a degrau, Ruben Guerreiro teve o azar ao seu lado e foi obrigado a desistir na etapa 15, este domingo, no resultado de uma queda colectiva logo após os primeiros momentos da corrida.

Sem poder “resolver” os problemas de ordem física que surgiram, Ruben – que seguia logo atrás de Almeida – viu o sonho esfumar-se num ápice e os portugueses também sentiram esta saída lateral.

Ainda assim, Nelson Oliveira mantêm-se também na luta, um e outro sem perder tempo para o comandante da prova, o que é um bom sinal de que estão atentos às peripécias que vão surgindo na cabeça do pelotão principal, onde os cinco primeiros se mantiveram sem alterações.

O vencedor da ligação entre Grado e Gorizia (147 km) foi o belga Campenaerts (Qhubeka) com 3h25m25s, à frente do francês Oscar Riesebeek (Alpecin-Fenix), com o mesmo tempo, seguindo-se o holandês Nikias Arndt (Equipa DSM), a sete segundos.

O italiano Simone Consonni (Cofidis) chegou na quarta posição, com o mesmo tempo e o quinto lugar foi para o holandês Quinten Hermans (Intermarche-Wanty-Gobert Matériaux), com mais dez segundos.

Nelson Oliveira foi o melhor luso, no 68º lugar, a 17m21s do vencedor, chegando João Almeida no 70º lugar, com o mesmo tempo.

Na geral, o colombiano Bernal Gomez (Ineos) continua no comando, com o total de 62.13.33, à frente do britânico Simon Yates (BikeExchange), a 1m33s e do italiano Damiano Caruso (Bahrein), a 1m51s, seguindo-se o russo Aleksandr Vlasov (Astana), a 1m57s e o britânico Hugh Carthy (EF-Education) a 2m11s.

João Almeida subiu ao 13º lugar, mantendo-se a 8m32s do líder, Nelson Oliveira a a subir também um lugar e ficar no 26º, ainda que a 28m52s.

Esta segunda-feira, na 16ª etapa – antes de um novo dia de descanso – terá lugar a ligação entre Sacile e Cortina D’Ampezzo, numa distância de 212 km, numa etapa com maior ou menor “terror”.

Isto porque haverá três montanhas a mais de mil metros de altitude, depois de outras três até 1.400 metros, o que vai ser, por certo, um “quebra-cabeças” para todos os concorrentes.

O primeiro obstáculo (a 1.118 metros) terá lugar pelos 25 km – apenas para aquecer – seguindo-se (119 km) uma outra com 1.425; depois a primeira acima dos 2.000 metros (2.057) com 128 km; outra a 2.239 metros pelos 153 km; outro do mesmo nível (2.233 metros) aos 194 e, a finalizar, uma a 1.225 metros, na chegada (212 km).

Ciclismo-GiroItalia-Perfil-23-05-2021Bom trabalho – é o que se deseja!

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