Nelson Oliveira (29º) foi o melhor ciclista português na 10ª etapa do Giro d’Itália, esta segunda-feira realizada entre L’Aquila e Foligno, na distância de 139 km – uma das mais curtas – numa corrida tranquila e onde o eslovaco Peter Sagan foi o vencedor.
Como no ano passado, Peter Sagan esperou por esta etapa para assinar uma obra-prima no Giro d’Italia, cruzando a linha em primeiro lugar depois da sua equipe (Bora-Hansgrohe) ter ejectado vários sprinters do pelotão para um aumento rápido.
A estrela eslovaca precedeu Fernando Gaviria e Davide Cimolai na chegada, depois que Remco Evenepoel e Egan Bernal ganharam 2 e 1 bónus pela segunda vez, respectivamente, num sprint intermediário que foi altamente disputado com 17,8 km para terminar a etapa.
O colombiano, por via disso, ampliou sua vantagem sobre todos os seus outros rivais antes do dia de descanso e da tão aguardada etapa do Vinho de Perugia a Montalcino, que inclui sectores de cascalho, isto é, estrada de terra.
Em relação aos portugueses João Almeida (51º) e Ruben Guerreiro (59) também completaram a corrida sem problemas e com o mesmo tempo do vencedor, não se registando alterações na classificação geral.
Peter Sagan bateu toda a gente no sprint final, registando 3.10.56, tempo que foi igual para todo o pelotão principal, comandado pelo colombiano Gaviria Rondon (EUA), seguindo-se os italianos Davide Cimolai (Israel) e Stefano Oldani (Lotto Sousal) e o belga Gianni Vermeersch (Alpecin-Felix)
Com esta terça-feira de descanso, a classificação geral continua liderada pelo colombiano Bernal Gomez (Ineos Grenadiers), com 38.30.17, à frente do belga Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step), a 14 segundos; o russo Aleksandr Vlasov (Astana-Premier Tech), a 22 segundos; o italiano Giulio Ciccone (Trek-Segafredo), a 37 segundos, e o húngaro Attila Valter (Groupama-FDJ), a 44 segundos.
João Almeida manteve-se no 23º lugar, a 4m56s segundos; Ruben Guerreiro (EF Education), em 25º, a 7m19s e Nelson Oliveira (Movistar), em 37º a 19m39s.
Na quarta-feira, lugar a 11ª etapa, entre Perugia e Montalcino, com 162 km, numa corrida com altos e baixos de altura média máxima de 600 metros, com a segunda montanha a receber o final da etapa.