Jogos Londres’2012
José Vicente Moura, um dos mais carismáticos dirigente desportivo de todos os tempos em Portugal, que está de partida para os Jogos Olímpicos de Londres, definiu o seu futuro no Comité Olímpico de Portugal.
Em entrevista à SIC, o presidente do Comité Olímpico referiu que “tudo na vida tem um princípio, um meio e um fim e eu estou no fim do meu trabalho no Comité Olímpico de Portugal, pelo que vou sair no próximo ano”.
Uma frase mais ou menos seca mas que, em princípio, coloca um ponto final no “sai que sai” ou “sai que não sai”, como se verificou em Pequim, há quatro anos, desde que se iniciaram as “broncas” da falta de medalhas na vela e de outros “falhanços” linguísticos (e não só) que na alturas surgiram na capital chinesa.
O ambiente foi de tal ordem que originou a afirmação do próprio Vicente Moura de que “se demitia”, o surgimento de candidaturas deste ou daquele dirigente federativo (casos de José Luís Ferreira, do triatlo, o mais assertivo nas críticas feitas ao presidente do COP) e a surpresa das surpresas que foi Vicente Moura se manter, incluindo com os votos das federações que anunciaram o seu “desapoio” na altura.
Marques da Silva (actual secretário-geral) já se assumiu como candidato, Carlos Cardoso (presidente da Confederação do Desporto de Portugal) foi falado, assim como Mário Saldanha (presidente da Federação de Basquetebol) que termina o seu último mandato no final deste ciclo olímpico, aliás comum à maioria das federações dos desportos olímpicos.
Mas uma coisa parece certa: Vicente Moura não abandonará as actividades directivas no desporto, porquanto lhe falta ainda cumprir um dos seus grandes sonhos e que persegue há mais de 20 anos.