Ao chegar na 32ª posição, com o mesmo tempo do vencedor da 7ª etapa, realizada esta sexta-feira, João Almeida voltou a ser o melhor português em prova, subindo ao 26º posto, ainda que a 4,49 minutos do líder.
Uma diferença que até nem é preocupante considerando que até final deste mês de Maio ainda há muito para pedalar, muitas montanhas para ultrapassar, dois contra-relógios para cumprir e o que mais se poderá equacionar até se conhecer o vencedor da clássica italiana.
O vencedor foi o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), depois de forte sprint final, que o levou à segunda vitória na competição deste ano, comprovando que se encontra em excelente forma e pronto para o que der e vier, aguardando também os muitos dias que faltam para terminar.
Ewan percorreu os 181 km da ligação entre Notaresco e Twernoli no tempo de 4.42.12, à média horária de 38,482, um bom registo considerando as condições da etapa, tendo conseguido superar o italiano Davide Cimolai (Israel) e o belga Tim Merlier (Alpecin-Fenix) e, ainda, os italianos Matteo Moschetti (Trek-Segafredo) e Andrea Pasqualon (Intermarché-Wanty-Gobert Materiaux), todos com o mesmo tempo do australiano.
Quanto aos portugueses e para além de João Almeida, Nelson Oliveira (Movistar) chegou no 130º lugar (a 1,13 minutos) e Ruben Guerreiro (EF Education-NIPPO), na 166ª posição, a 2,43 minutos.
Na classificação geral, o húngaro Attila Valter (Groupama-FDJ) mantém a liderança, agora com 26.59.18, seguido pelo holandês Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step), a 11 segundos e o colombiano Bernal Gomez (Ineos Grenadiers) está na terceira posição do pódio, a 16 segundos. Seguem-se o russo Aleksandr Vlasov (Astana-Premier Tech) a 24 segundos e o belga Louis Vervaeke (Alpecin-Fenix), a 25 segundos.
João Almeida, em 26º (subiu dois lugares), passou a ser o melkhor português, a 4.49, enquanto Ruben Guerreiro (EF Education-NIPPO) desceu de 23º para 28º, a 5.49 e Nelson Oliveira (Movistar) mantém-se no 37º posto, a 15.09.
Este sábado, correr-se-á a 8ª etapa, entre Foggia e Guardia Sanframondi, com 170 km de um percurso nada fácil, porquanto aos 120 km haverá uma montanha com 1.392 metros de altura seguindi-se, no imediato, de uma descida íngreme até aos 318 metros de altitude.