A estafeta de 4×200 metros fez história na Polónia com a conquista da primeira medalha neste tipo de competições de nível mundial, ao mesmo tempo que alcançou a segunda melhor marca de sempre para Portugal.
No Estádio da Silesia, a formação lusa, composta por Frederico Curvelo, Delvis Santos, Diogo Antunes e André Prazeres, concluiu os quatro percursos no tempo de 1.24,53, que correspondeu ao terceiro lugar do pódio, em prova ganha pela equipa da Alemanha (1.22,43), seguida do Quénia (1.24,26)
Os portugueses ficaram perto da melhor marca nacional de sempre (1.24,20), obtida por um quarteto do Sporting (Ricardo Alves, Francis Obikwelu, Vítor Jorge e Carlos Calado) em 2003.
No final da competição, o quarteto português, através de declarações prestadas ao site da Federação Portuguesa de Atletismo por um dos elementos, André Prazeres, mostrou-se “bastante feliz com a medalha de bronze! Imagine-se, tenho 21 anos e conquistei uma medalha mundial”, com Delvis Santos a acrescentar que “temos de estar sempre com uma mente aberta, não podemos estar a correr para apagar algo. O resultado agora obtido não foi o que esperávamos, aconteceu, mas espero que seja a última vez. Mostrámos aqui que estávamos em forma”.
Para Diogo Antunes, “a infelicidade nos 4×100 metros não permitiu mostrar claramente a forma em que nos encontrávamos. Estávamos qualificados para estar aqui, sabíamos que tínhamos uma boa equipa e felizmente correu tudo bem”.
Frederico Curvelo resumiu que “foi fantástico para Portugal ter uma medalha. A performance de hoje mostra o valor e o potencial da equipa”, enquanto Delvis Santos, referiu acreditar “num grande resultado desde o início. Não foi só a meio da corrida que vimos a possibilidade de medalha. Desde início que acreditámos nisso, e a confiança dos elementos mais experientes, o Diogo e o Frederico, fez com que estivéssemos todos focados nesse objectivo”.
Portugal regressa da Polónia com uma medalha de bronze, a primeira obtida nesta competição mundial de estafetas.