Com os triunfos alcançados este sábado, frente ao Paços de Ferreira e ao Tondela, Benfica e F. C. do Porto somaram os três pontos e, na entrada para a última parte desta 26ª jornada da Liga NOS, pressionaram ainda mais o Sporting, que joga este domingo.
No campo da Mata Real, os homens de Jesus foram “benzidos” bem cedo (22’), quando Eustáquio, que tem demonstrado ser um dos melhores elementos da formação dos homens da terra dos móveis, foi expulso pelo árbitro, o que acrescentava vantagem inopinada, porque jogar contra 10 seria, teoricamente, mais fácil.
E assim se verificou, com o Benfica a tomar conta do jogo (72/28% de posse de bola), correndo o tempo a seu favor ao abrir o activo (38’) por intermédio de Diogo Gonçalves, que interceptou um mau corte de Luiz Carlos e desferiu um potente remate que levou a bola até ao final da rede, pese embora o guardião Jordi ainda tivesse tocado no esférico.
Com um pendor atacante de peso (15-2 em remates, dos quais 9-1 para a baliza), depressa (45’) o Benfica chegou ao 2-0, obtido por Rafa, a passe de Seferovic, que acabaria por ser o herói da formação benfiquista.
No regresso ao relvado, Seferovic (53’) aproveitou um passe com peso e medida por parte de Taarabt, chegou-se ao guardião Jordi e levantou a bola, tipo chapéu, para fazer o 3-0 sem espinhas.
Seferovic que (78’) chegou ao 4-0 depois de receber a bola de Everton e rematar, à meia volta, sem qualquer hipótese para o guardião pacense, concebendo um bis que o levou à liderança dos melhores marcadores, com mais um do que o sportinguista Pedro Gonçalves.
Darwin (89’) acabou por fechar a contagem, com uma mão cheia de golos que há muito não se via por parte do Benfica, sendo o melhor resultado obtido na presente época.
Em Tondela, nas calmas, o F. C. do Porto controlou o jogo na plenitude, com 64/36% na posse de bola, que redundou 13-7 em remates, dos quais 6-2 para a baliza, tendo Toni Martinez aberto o placard ao fazer o 1-0 (19’), mastigando depois a bola até ao golo confirmativo (83’), através de um golo de Taremi.
Validados mais três pontos e a pressão ao Sporting.
No Boavista-Rio Ave houve seis golos, o que seria muito bom se tivesse havido espectadores nas bancadas, que foram divididos pelas duas equipas, que redundaram no empate final (3-3).
E até nas expulsões, com uma para cada lado: Hamade (57’) para os boavisteiros e Leonardo (90+4’) para os avenses.
Yusupha (3’ e 13’) e Jerônimo (82’), na própria baliza, marcaram para o Boavista, enquanto Gelson Dala (10’), Carlos Mané (70’) e Fábio Coentrão (90+3’) foram os autores dos golos do Rio Ave.
Ainda que a posse de bola fosse dominada pelo Rio Ave (72/28%), bem como os remates para a baliza (6-4) mas foi o Boavista quem mais rematou (13-10), acabou ser mais feliz o Rio Ave, que andou sempre em perda mas que encontrou um “Coentrão” a felicidade do empate.
No outro jogo, no Funchal, o Marítimo recebeu e venceu o Farense, num golo obtido (43’) por Alipour, numa partida equilibrada (57/43%) para os algarvios, que também tiveram vantagem nos remates (14-9), ainda que empatando (2-2) nos que fizeram para a baliza, com os madeirenses a terem a sorte por seu lado.
Neste domingo, encerra-se a 26ª ronda com os jogos Gil Vicente-Moreirense (15h), Santa Clara-Nacional (15h30), Braga-Belenenses SAD (17h30) e Sporting-Famalicão (20h).